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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2014.tde-22092014-161401
Document
Auteur
Nom complet
Mariana Ducatti Almeida
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2014
Directeur
Jury
Schmidt, Andreia (Président)
Domeniconi, Camila
Galera, Cesar Alexis
Titre en portugais
Equivalência de estímulos e responder por exclusão em idosos com e sem comprometimento cognitivo
Mots-clés en portugais
Comprometimento Cognitivo Leve
Demência de Alzheimer.
Equivalência de Estímulos
Idosos
Responder por Exclusão
Resumé en portugais
O processo de envelhecimento pode gerar perdas cognitivas que, se agravadas, podem acarretar o diagnóstico de demência, sendo a Demência de Alzheimer (DA) a mais comum. A DA é uma doença neurodegenerativas que afeta principalmente a memória e a linguagem. Procedimentos de ensino baseados no paradigma de equivalência de estímulos e no ensino por exclusão, apesar de testados com sucesso em diferentes populações com problemas de desenvolvimento, têm gerado poucas pesquisas com idosos com perdas cognitivas. Esta pesquisa apresenta três estudos, com objetivos distintos, mas complementares. O Estudo 1 teve como objetivo avaliar se idosos institucionalizados sem DA formariam classes de estímulos equivalente a partir de um procedimento de ensino de relações condicionais entre palavras ditadas, fotos, nomes impressos de profissões e de graus de parentesco; adicionalmente, pretendia-se verificar que essas relações se mantinham ao longo de um mês, em três testes de manutenção. Cinco idosos institucionalizados passaram pelo ensino de relações arbitrárias, em uma estrutura de treino linear com ensino de novas relações por exclusão. Testes de equivalência foram conduzidos em seguida à Fase de Ensino, e após cinco, 15 e 30 dias. Todos os idosos demonstraram desempenho por exclusão na Fase de Ensino e aprenderam todas as relações com o número mínimo de blocos de ensino programados (exceto uma participante). Todos os idosos apresentaram formação de classes de equivalência. Quatro dos idosos apresentaram manutenção dessas classes em todos os testes de manutenção. O procedimento, portanto, mostrou-se efetivo para esses idosos e gerou formação de equivalência, apesar da sua condição de institucionalização. O Estudo 2 teve como objetivo avaliar se idosos com DA, também institucionalizados, demonstrariam desempenho por exclusão e aprenderiam relações condicionais entre quatro nomes ditados e quatro fotos, em um procedimento de ensino por exclusão. Seis idosas com diagnóstico de DA passaram por tarefas de emparelhamento ao modelo, em que as relações entre modelos ditados e fotos foram ensinadas por exclusão. Apesar de todas as idosas terem respondido por exclusão na primeira apresentação de um estímulo modelo novo e seu comparação correspondente em pelo menos duas das três tentativas em que tal desempenho era possível, apenas duas mantiveram essa relação ao longo das demais tentativas e aprenderam as relações ensinadas. Possíveis motivos para esse desempenho são discutidos. O Estudo 3 avaliou se idosos institucionalizados, com DA e comprometimento cognitivo, formariam classes de equivalência a partir de um ensino de relações arbitrárias com estrutura de treino um-para-muitos, procedimento de dica atrasada e ensino por exclusão. Quatro idosas passaram pelo ensino de relações condicionais entre estímulos visuais (nomes escritos, fotos e nomes de profissões). Todas aprenderam as relações ensinadas com o número mínimo de blocos programados, porém apresentaram dificuldade em formar classes de equivalência e manter tais relações nos testes de manutenção após cinco e oito dias. Os procedimentos de ensino empregados foram eficientes em gerar a aprendizagem das relações, mas tal aprendizagem, nessas idosas, não sustentou a formação e manutenção de classes de equivalência.
Titre en anglais
Stimulus equivalence and responding by exclusion in elderly subjects with and without cognitive impairment
Mots-clés en anglais
Alzheimers Dementia.
Elderly
Mild Cognitive Impairment
Responding by Exclusion
Stimulus Equivalence
Resumé en anglais
The aging process can cause cognitive impairments that, if aggravated, may lead to the diagnosis of dementia, with Alzheimers Dementia (AD) being the most common. Alzheimers Dementia is a neurodegenerative disease that primarily affects memory and language. Teaching procedures based on the paradigm of stimulus equivalence and on teaching by exclusion, although successfully tested in different populations with developmental problems, have generated little research with elderly people with cognitive impairments. This paper presents three studies, with different but complementary aims. Study 1 aimed to assess whether institutionalized elderly people without AD would form classes of equivalent stimuli from a procedure of teaching conditional relationships among dictated words, photos, printed names of professions and degrees of relatedness; additionally, it aimed to verify whether these relationships would be maintained over a month, using three maintenance tests. Five hospitalized elderly subjects underwent teaching of arbitrary relationships in a linear training structure with the teaching of new relationships by exclusion. Equivalence tests were conducted following the teaching phase, and after five, 15 and 30 days. All the elderly subjects demonstrated performance by exclusion in the teaching phase and learned all the relationships within the minimum number of programmed teaching blocks (except for one participant). All the subjects presented the formation of equivalence classes. Four of the elderly subjects presented maintenance of these classes in all the maintenance tests. The procedure, therefore, was effective for these elderly subjects and generated equivalence formation, despite their hospitalization condition. Study 2 aimed to assess whether institutionalized AD patients would demonstrate performance by exclusion and learn the conditional relationships between four dictated names and four photos, in a teaching by exclusion procedure. Six elderly women diagnosed with AD underwent pairing to the sample tasks, in which the relationships between dictated sample and photos were taught by exclusion. Despite all the elderly women responding by exclusion in the first presentation of a new sample stimulus and its corresponding comparison in at least two of the three trials in which this performance was possible, only two maintained this relationship throughout the other trials and learned the relationships taught. Possible reasons for this behavior are discussed. Study 3 evaluated whether hospitalized elderly subjects, with AD and cognitive impairments, would form equivalence classes from the teaching of arbitrary relationships using a one-to-many training structure, a procedure of delayed hints and teaching by exclusion. Four elderly subjects underwent the teaching of conditional relationships among visual stimuli (written names, photos and names of professions). All learned the relationships taught within the minimum number of programmed blocks, however, they presented difficulty forming equivalence classes and maintaining such relationships in the maintenance tests at five and eight days. The teaching procedures employed were efficient in generating the learning of relationships, however, such learning, in these elderly subjects, did not support the formation and maintenance of equivalence classes.
 
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Date de Publication
2014-12-09
 
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