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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2006.tde-02042006-161511
Documento
Autor
Nome completo
Gisele da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2005
Orientador
Banca examinadora
Santos, Manoel Antonio dos (Presidente)
Almeida, Ana Maria de
Campos, Elisa Maria Parahyba
Título em português
"Processo de enfrentamento no período pós-tratamento do câncer de mama".
Palavras-chave em português
câncer de mama
enfrentamento
estresse
Resumo em português
O diagnóstico de câncer de mama e seu tratamento afetam a condição física, social e emocional da mulher. Frente aos eventos estressores desencadeados pelo adoecimento, a mulher faz uso de estratégias de enfrentamento específicas para cada fase da doença, tratamento e reabilitação, com o intuito de se adaptar às novas situações e contexto de vida. As pesquisas que discorrem sobre o enfrentamento em câncer de mama estão concentradas no que se refere aos períodos de diagnóstico e tratamento, sendo escassas quanto ao período da reabilitação (pós-tratamento). Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo investigar o processo de enfrentamento nas mulheres com câncer de mama durante o período pós-tratamento. A aproximação ao objeto de estudo deu-se através do referencial teórico do Enfrentamento (coping). Foram investigadas 16 mulheres com câncer de mama, com tempo de diagnóstico variando entre 1 e 4 anos, já submetidas à mastectomia (total ou parcial), radioterapia e/ou quimioterapia, e que estavam sendo atendidas em um programa de reabilitação física e psicossocial. Para tal, foram utilizados três instrumentos, a saber: 1) Entrevista com Roteiro Estruturado, 2) Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e 3) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram tratados sob a abordagem metodológica quanti-qualitativa. Os resultados indicaram a presença de estressores físicos, psicológicos e sociais, como as alterações na imagem corporal, as limitações de movimento, o lindefema, o medo da recaída, preocupações com relação à família e desejos de retornar à ocupação profissional. O conjunto de modos de enfrentamento utilizados para lidar com a ampla gama de estressores relacionados ao câncer incluiu um número variado de respostas. Estratégias de evitação aos pensamentos/ sentimentos negativos através do preenchimento do tempo do tempo ocioso, pensamentos positivos e religiosos foram evidenciadas como formas de manter o autocontrole diante da situação. O foco no presente em detrimento da preocupação antecipada com o futuro também foi verbalizado como estratégia para lidar com o medo da recaída. Tais estratégias paliativas cuja finalidade era apenas modificar o conteúdo emocional que acompanhava o estressor coexistiram com estratégias focalizadas na resolução do problema, como planejamento, postura ativa, busca por informações e auto-cuidado. A situação do adoecimento também foi verbalizada como oportunidade para mudanças positivas na vida, culminando em reavaliação de valores e condutas. Estratégias como a aceitação da própria finitude, fatalismo, autoculpa, desamparo-desesperança, apesar de que em menores intensidades, também foram encontradas. A maioria das mulheres avaliou suas vidas como boas, focando sua resposta nos aspectos positivos. Já os resultados provenientes do ISSL apontaram, no entanto, que 37,5% de mulheres preencheram critérios para quadro de estresse. Esses resultados vêm reforçar a importância da atuação dos serviços de reabilitação psicossocial junto a essa clientela. O conhecimento reunido neste trabalho contribui com o aprimoramento das estratégias de intervenção sistemática oferecida pelas equipes multiprofissionais de reabilitação psicossocial do câncer de mama, contribuindo para uma atuação integrada e voltada para as necessidades da paciente no período específico em que se encontra.
Título em inglês
Coping process in breast cancer post-treatment period
Palavras-chave em inglês
breast cancer
coping
stress
Resumo em inglês
The diagnosis of breast cancer and its treatment affect the woman's physical, social and emotional condition. To deal with stressful events triggered by the illness, the woman utilizes specific coping strategies for each stage of treatment and rehabilitation. The researches that discourse about coping with breast cancer mostly refers to the diagnosis and treatment periods, being scarce the ones related to the rehabilitation period (post-treatment). The present study purpose is the investigation of the coping process in breast cancer post-treatment patients. The approach to the study object fell upon the theoretical referencial of Coping. Sixteen women, post diagnosis ranging from one to four years already submitted to total or partial mastectomy, radiotherapy and/or chemotherapy, all they while assisted by a physical and psycossocial rehabilitation program were investigated. For such study, three instruments were used: 1) Structured Interview; 2) Scale of Ways of Coping with Problems (EMEP) and 3) Symptoms Inventory of Stress for Adults of Lipp (ISSL). The data were treated under the quanti-qualitative methodological approach. The results indicated the presence of physical, psychological and social stressors, such as alterations of body image, movement limitations, lymphedema, fear of relapse, concerns with their family and desires of resuming the professional occupation. The set of coping strategies utilized to deal with the wide range of stressors related to cancer included several diversified answers. Avoiding negative feelings and thoughts through the completion of idle time with positive and religious thoughts were evidenced as forms of maintaining the self-control in the course of the disease. The focus on the present time in detriment of antecipated concern with the future was also verbalized as strategy to deal with the fear of the relapse. Such copings, wich are focused on modifying the emotional content of the stressors (palliative strategies) coexisted with strategies focused on the resolution of the problem such as: planning, active attitude, information seeking and self-care. Having breast cancer was also verbalized as an opportunity for positive changes in the life eventually leading to a reevaluation of values and behavior. Strategies as acceptance of the self-finitude, fatalism, self-blame, hopelessness-helpelessness, although in smaller intensity, were also found. Most of the women evaluated their lives as good: their answers were focused on the positive aspects. However, the ISSL results showed that 37,5% of women presented stress diagnosis. Those results reinforce the importance of providing psycossocial rehabilitation to that clientele. The information disclosed in this work will entail the enhancement of the multiprofessional interventions in breast cancer psycossocial rehabilitation, contributing to an integrated performance directed towards the patient's needs in each specific period of the disease.
 
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SilvaG_Dissertacao.pdf (747.78 Kbytes)
Data de Publicação
2006-04-05
 
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