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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2019.tde-13082019-101025
Documento
Autor
Nome completo
Luciana Bobato Martins
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Piotto, Débora Cristina (Presidente)
Carvalho, Marilia Pinto de
Fernandes, Maria Cristina da Silveira Galan
Severi, Fabiana Cristina
Título em português
Gênero e acesso ao ensino superior: mulheres estudantes das camadas populares na USP
Palavras-chave em português
Desigualdade de gênero
Ensino superior
Mulheres
Resumo em português
Diversas pesquisas têm abordado o crescente número de mulheres nos mais variados níveis de ensino. Porém, o maior índice de escolaridade das mulheres em relação aos homens não se converteu diretamente em termos de benefícios sociais, pois, apesar de apresentarem maior longevidade e rendimento escolar se comparadas aos homens, as mulheres enfrentam, desde cedo, maiores atribuições no trabalho doméstico, obstáculos no mercado de trabalho e menores salários, ao desempenharem as mesmas funções exercidas pelos homens. Para além dos temas contemplados, este estudo procura investigar a presença das mulheres em uma universidade pública e a trajetória daquelas provenientes de camadas populares. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é analisar o número geral e proporcional de mulheres estudantes na Universidade de São Paulo (USP) e conhecer trajetórias biográficas e processos de escolarização daquelas provenientes de camadas populares que ingressaram em cursos de graduação existentes em um campus desta universidade. Foi construído um banco de dados secundário com base nas informações disponibilizadas no sítio da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Por meio dessas informações, foram analisadas em quais carreiras as mulheres se inscrevem e se matriculam em maior ou em menor proporção do que os homens durante uma série histórica de dez anos (2007-2016) em um campus da USP. Os dados foram submetidos ao teste estatístico denominado X2 com a finalidade de comparar diferentes proporções e as chances de aprovação por sexo em cada carreira. Os resultados da análise estatística apontam que, das 26 carreiras existentes no campus, apenas em uma, ou seja, em Fonoaudiologia, as mulheres apresentaram maiores chances de aprovação do que os homens. Em 9 carreiras não houve diferenças estatisticamente relevantes. Nas demais 16 carreiras analisadas as chances de os homens serem aprovados no exame do vestibular foram maiores do que as das mulheres. As carreiras de Medicina, Direito e Ciências Contábeis apresentaram as maiores taxas de desigualdade, quando comparados os números de mulheres inscritas e o de aprovadas. Embora as mulheres sejam a maioria em algumas carreiras, ainda há disparidades, quando se observam os dados relativos à inscrição/matrícula delas. As causas desse fenômeno necessitam de outras investigações, mas é possível traçar algumas hipóteses relacionadas aos papéis sociais atribuídos às mulheres, às práticas escolares, familiares e sociais de cunho machista e patriarcal que vêm operando em uma lógica de exclusão de um grande número de mulheres no interior das universidades públicas. Os dados quantitativos aos estudos biográficos realizados por meio de duas entrevistas semiestruturadas com mulheres provenientes de camadas populares, estudantes dos cursos de Medicina e Fonoaudiologia revelam que as mulheres ainda são mais responsabilizadas quanto ao trabalho doméstico em relação aos seus irmãos homens e são, desde cedo, expostas a triplas jornadas, divididas entre trabalhos remunerados realizados durante infância e adolescência, estudos e afazeres domésticos realizados em suas casas. A metáfora do Labirinto de cristal foi útil para tentar compreender tanto os dados quantitativos quanto qualitativos, pois as dificuldades, explicitadas pelas estudantes durante suas entrevistas, podem também ser fatores que se relacionam com os motivos pelos quais as mulheres apresentam menores chances de ingresso em diversas carreiras quando se compara a relação inscrição/matrícula no referido campus
Título em inglês
Gender and acess to higher education: student women from working class at USP
Palavras-chave em inglês
Gender inequality
Higher education
Women
Resumo em inglês
Several researches have approached the increasing number of women in the most varied levels of education. However, the higher level of schooling of women in relation to men did not become directly in terms of social benefits, since, despite having greater longevity and school performance compared to men, women face, from an early age, greater attributions to homework, obstacles to the labor market and lower wages as they perform the same functions as men. In addition to the topics covered, we seek to investigate the presence of women in a public university and the trajectory of women from the grassroots. Thus, the objective of the present work is to analyze the general and proportional number of female students at the Universidade de São Paulo (USP) and to know the biographical trajectories and processes of schooling of women from popular classes that have undergone undergraduate courses in a university campus. A secondary database was built based on the information available on the site of the Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Through this information, we analyzed in which careers women enroll in higher or lower proportions than men during a 10-year historical series (2007-2016) on a USP college. The data were submitted to the statistical test called "X2" in order to compare different proportions and the chances of approval by sex in each career. The results of the statistical analysis point out that, of the twenty-six careers on campus, only one, that is, speech therapy, women are more likely to approve than men. In nine careers, there were no statistically significant differences. In the other sixteen analyzed careers, the chances of men passing the entrance exam were higher than those of women. Medicine, law course and accounting sciences had the highest rates of inequality when compared to the number of women enrolled and the number of women approved. Although women make up the majority in some careers, there are still inequities when looking at their enrollment / enrollment data. The causes of this phenomenon require other investigations, but it is possible to draw some hypotheses related to the "social roles" attributed to women, school, family and social practices of a patriarchal nature that are operating in a logic of exclusion of a large number of women within public universities. From the quantitative data to the biographical studies carried out by means of two semi-structured interviews with women from the lower classes, medicine and speech therapy students reveal that women are still more responsible for domestic work in relation to their brothers and are exposed to the triple journeys, divided between paid work carried out during childhood and adolescence, studies and domestic tasks carried out in their homes. The Crystal Labyrinth metaphor, was useful to understand both quantitative and qualitative data, since the difficulties, made explicit by the students during their interviews, may also be factors related to the reasons why women are less likely to enter different careers when comparing the enrollment/enrollment ratio on the said campus
 
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Data de Publicação
2019-10-29
 
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