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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2014.tde-14042014-182455
Documento
Autor
Nome completo
Eliana Miura Zucchi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Paiva, Vera Silvia Facciolla (Presidente)
Cabral, Cristiane da Silva
Cruz, Elizabete Franco
Ferguson, Laura
Schor, Néia
Título em português
Teste anti-HIV na perspectiva dos jovens: obstáculos e desafios para os programas de prevenção
Palavras-chave em português
Adolescente
AIDS
Direitos Humanos
Prevenção Primária
Sexualidade
Sorodiagnóstico de HIV
Resumo em português
O incentivo à testagem anti-HIV em campanhas nacionais não tem resultado em aumento na sua realização de teste por jovens. Com o objetivo de compreender o processo de decisão para realizar o teste de HIV, este estudo qualitativo realizou entrevistas individuais e três sessões de grupos focais com 26 estudantes do ensino médio em três escolas públicas de São Paulo, SP, em 2011. Os temas abordados foram: simbolismos da Aids, percepção de risco para infecção por HIV, consequências pessoais/sociais do diagnóstico, prevenção às DST/HIV na escola e benefícios/desvantagens em fazer o teste. A metodologia das cenas permitiu que imaginassem e/ou reconstituíssem o encontro sexual que os mobilizaria para o teste e o processo de testagem. Os resultados foram analisados segundo o campo construcionista social e o quadro dos direitos humanos. Para moças e rapazes, as trajetórias e cenas sexuais que mais estimulariam a testagem foram sem uso de preservativo e, em geral, em encontros com forte desejo e consumo de álcool. Moças indicaram cenas com envolvimento emocional e preocupação de evitar gravidez, infidelidade do parceiro ou sexo sob coerção. Rapazes imaginaram fazer o teste após cenas de sexo casual com parceiras sem vínculo afetivo, pobres ou negras. Alguns indicaram que o tempo fomentaria a reflexão sobre uma exposição ao HIV assim como o passado de parcerias sexuais e de uso de drogas do parceiro. Ao imaginar cenas de testagem, valorizaram a companhia para ir ao serviço de saúde, significado como não amigáveis. Fazer o teste foi sempre imaginado como muito estressante. Alguns consideraram receber o resultado um pesadelo, descreveram experiências de estigma e discriminação, e a experiência como uma lição para proteção nos encontros sexuais. O forte impacto psicológico diminuiria com o tempo assim como o uso do preservativo. O diagnóstico positivo garantiria uso de preservativo para proteger o parceiro, embora a não-utilização seja esperada em relações estáveis. O processo de decisão dos jovens em relação ao teste é marcado por trajetórias afetivo-sexuais que expressam diferentes normas de gênero para a sexualidade, constituindo diferentes trajetórias de autocuidado. O cenário cultural e programático do teste (idade, desigualdade de gênero, parceiro, classe, cor da pele, restrições nos serviços de saúde) expressa a intersecção entre diferentes marcadores sociais de desigualdade que constituem obstáculos à realização de direitos sexuais, à saúde e à educação.
Título em inglês
Adolescent perspectives on HIV testing: obstacles and challenges for prevention programs
Palavras-chave em inglês
Adolescent
AIDS
AIDS Serodiagnosis
Human Rights
Primary Prevention
Sexuality
Resumo em inglês
In Brazil, HIV testing campaigns have not resulted in increasing the uptake of HIV testing among young people. We carried out a qualitative study to investigate the decision-making in HIV testing. In-depth interviews and three focus groups were conducted with 26 high school students from three public schools in São Paulo, Southeastern Brazil, in 2011. The topics covered were: AIDS symbolisms, HIV risk perception, individual/social consequences of the diagnosis, STD/HIV prevention programs at school, and costs/benefits of taking the test. The scene methodology allowed participants to recall/reimagine the sexual encounter that would lead to test-seeking and the process of being tested for HIV. A social constructionist approach and a human rights framework were used to analyze the results. The sexual trajectories and scenes that would most encourage test-seeking were sex without condom use, usually driven by strong desire and alcohol consumption for both sexes. Girls imagined scenes in the context of emotional involvement and concern about contraception, being cheated on or undergoing coerced sex. Boys imagined seeking the test after scenes of casual sex without emotional involved and with poor of black partners. Some young people considered that time would account for a reflection around being exposed to HIV, as well as being aware of the partners history of sexual partners and drug use. As for the testing scenes, the company of a friend to go to the health service was regarded as helpful as services were perceived as unfriendly environments. Taking the test was always imagined as a very stressful event. Some regarded learning the test result as a nightmare, described stigma and discrimination episodes, whereas others would make this experience as a lesson learned about prevention in sexual encounters in the future. The strong psychological impact would gradually decrease over time, as well as the condom use. The HIV diagnosis would make sure the adolescent used condom in order to protect the partner from getting infected, although not wearing a condom is expected as a relationship becomes steady. Young peoples decision-making in HIV testing is informed by affective-sexual trajectories that express different gender norms for sexuality, thus resulting in different self-care trajectories. The cultural and programmatic scenario of the test (age, gender inequality, partner, class, ethnicity, and lack of trust in health providers) expresses the intersection between socially constructed markers of difference that become obstacles to the full realization of sexual rights and the rights to health and education.
 
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Tese_EMZ.pdf (1.72 Mbytes)
Data de Publicação
2014-08-21
 
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