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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-04032016-135433
Documento
Autor
Nome completo
Thiago Hérick de Sá
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Orientador
Banca examinadora
Monteiro, Carlos Augusto (Presidente)
Barros, Aluisio Jardim Dornellas de
Biderman, Ciro
Jaime, Patrícia Constante
Reis, Rodrigo Siqueira
Título em português
Como estamos indo? Estudo do deslocamento ativo no Brasil
Palavras-chave em português
Acidentes de Trânsito
Atividade Motora
Bicicleta
Caminhada
Cidade Saudável
Doenças Crônicas
Poluição do Ar
Saúde Urbana
Transportes
Veículos
Resumo em português
Introdução: O deslocamento ativo tem estreita relação com problemas de saúde pública da atualidade e sua promoção pode contribuir para melhorias quanto à mobilidade urbana, estado de saúde e proteção do meio ambiente. Entretanto, a maior parte das pesquisas sobre o tema tem sido desenvolvida em países de renda alta. A presente tese busca ampliar a investigação sobre o deslocamento ativo no Brasil. Objetivos: i) Descrever a frequência, a distribuição e a variação temporal de indicadores do deslocamento ativo em populações brasileiras; ii) Avaliar o impacto de mudanças no padrão de transporte da população sobre o deslocamento ativo, o tempo sedentário e desfechos de saúde em populações brasileiras. Métodos: Tese composta por sete manuscritos. O primeiro apresenta revisão sistemática de estudos com informações sobre a prática de deslocamento ativo na América Latina e Caribe; o segundo descreve estimativas representativas da população brasileira sobre a prática de deslocamento ativo para o trabalho; o terceiro e o quarto descrevem a frequência e tendência temporal do deslocamento ativo na Região Metropolitana de São Paulo (ciclistas e escolares); o quinto discute a questão da mobilidade urbana e do direito à cidade em São Paulo; o sexto e o sétimo avaliam o impacto de mudanças no padrão de mobilidade da metrópole paulistana sobre a prática de deslocamento ativo, tempo não-ativo de deslocamento e tempo total de deslocamento, bem como sobre a poluição do ar e saúde da população. Resultados: A prevalência mediana de deslocamento ativo encontrada em diferentes locais do Brasil foi de 12 por cento , variando entre 5,1 por cento em Palmas (Tocantins) a 58,9 por cento em Rio Claro (São Paulo) (Manuscrito 1). Um terço dos homens e das mulheres desloca-se a pé ou de bicicleta de casa para o trabalho no país. Em ambos os sexos, esta proporção diminui com o aumento da renda e da escolaridade e é maior entre os mais jovens, entre os que residem em áreas rurais, e na região Nordeste. Em todas as regiões metropolitanas estudadas, o quinto das pessoas de menor renda apresenta uma maior frequência de deslocamento ativo (Manuscrito 2). Entre os anos de 2007 e 2012, observamos redução no número de ciclistas em São Paulo e diferenças expressivas na proporção de ciclistas entre homens e mulheres (9,7 por mil habitantes versus 1,4 por mil habitantes em 2012) (Manuscrito 3). Também verificamos uma queda na proporção de crianças que se deslocam ativamente para a escola entre os anos de 1997 e 2012 (Manuscrito 4). O cenário epidemiológico do deslocamento ativo no país é resultante da disputa pelo direito à cidade, com repercussões na transição de mobilidade humana e na saúde e qualidade de vida da população, como podemos observar no caso de São Paulo (Manuscrito 5). A construção de uma São Paulo mais inclusiva, com menores distâncias para os deslocamentos cotidianos e maior frequência de caminhada e bicicleta, levaria à substancial redução do tempo total e do tempo sedentário despendidos nos deslocamentos, sem diminuir a duração do deslocamento ativo (Manuscrito 6). Traria também ganhos à saúde da população, sobretudo pelo aumento da prática de atividade física e da redução da poluição do ar (Manuscrito 7). Conclusões: A prática de deslocamento ativo no Brasil apresenta marcadas diferenças segundo região e características sociodemográficas. De um modo geral, esta prática vem diminuindo no país, o que deve contribuir negativamente para a saúde da população. A promoção de cidades mais inclusivas e compactas, com o favorecimento a modos ativos de deslocamento, pode contribuir para reverter esta preocupante tendência.
Título em inglês
How are we going? Study of active commuting in Brazil.
Palavras-chave em inglês
Air Pollution
Bicycle
Chronic Diseases
City
Healthy City
Motor Activity
Motor Vehicles
Traffic Accidents
Transportation
Urban Health
Walking
Resumo em inglês
Introduction: Active commuting is closely related to current public health issues and its promotion can contribute to improvements in urban mobility, health and environmental protection. However, research on the subject is largely concentrated in high-income countries. This thesis aims to expand research on active commuting in Brazil. Objectives: i) To describe the frequency, distribution and time trend of active commuting indicators in Brazilian populations; ii) To assess the impact of travel pattern changes on active commuting, sedentary time and health outcomes in Brazilian populations. Methods: The thesis consists of seven manuscripts. The first manuscript is a systematic review of studies with information on active commuting practice in Latin America and the Caribbean; the second describes nationally representative estimates about active commuting to work in Brazil; the third and fourth describe active commuting frequency and time trends in São Paulo metropolitan area (cyclists and schoolchildren); the fifth discusses the issue of urban mobility and the right to the city of São Paulo; the sixth and seventh assess the impact of changes in São Paulo travel pattern on active commuting, non-active commuting and total travel time as well on air pollution and population health. Results: The median prevalence of active commuting found in Brazilian settings was 12 per cent , ranging from 5.1 per cent in Palmas (Tocantins) to 58.9 per cent in Rio Claro (Sao Paulo) (Manuscript 1). One-third of men and women walk or cycle for commuting to work in Brazil. In both sexes, this proportion decreases with increasing income and education and is higher among younger people, those living in rural areas, and in the Northeast. In all Brazilian metropolitan areas studies, people in the lowest quintile of income had a higher frequency of active commuting (Manuscript 2). Between 2007 and 2012, we observed a decreasing number of cyclists in São Paulo and marked sex differences in the proportion of cyclists (9.7 per thousand inhabitants for men versus 1.4 per thousand inhabitants for women in 2012) (Manuscript 3). We also found a decrease in the proportion of children who are actively commuting to school between 1997 and 2012 (Manuscript 4). The epidemiological scenario of active commuting in Brazil is the result of a historical dispute for the right to the city, with repercussions for human mobility transition and people's health and quality of life, as can be seen in the case of São Paulo (Manuscript 5). Building a more inclusive São Paulo, with shorter distances and more walking and cycling, would lead to substantial reductions of total and sedentary commuting time, without reducing active commuting time (Manuscript 6). It would also result in improvements for peoples health, particularly due to the increasing physical activity and decreasing air pollution (Manuscript 7). Conclusions: Active commuting in Brazil shows marked regional and socioeconomic contrasts. Overall, this practice has decreased, which should contribute negatively to the health of Brazilians. The promotion of more inclusive and compact cities, favoring active travel, can help reverse this worrying trend.
 
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Data de Publicação
2016-05-23
 
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