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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2024.tde-06082024-090411
Documento
Autor
Nome completo
Débora Borges dos Santos Pereira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Conde, Wolney Lisbôa (Presidente)
Araújo, Joana Filipa Campos
Horta, Bernardo Lessa
Toporcov, Tatiana Natasha
 
Título em português
Variação da massa corporal ao longo da fase adulta e sua associação com a incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Palavras-chave em português
Avaliação do Estado Nutricional
Composição Corporal
Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Fase Adulta
NHANES
Resumo em português
INTRODUÇÃO: A variação da massa corporal (MC) ao longo da fase adulta emerge como um fator intimamente vinculado à incidência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e à mortalidade. OBJETIVO: Analisar a variação da MC ao longo da primeira etapa da vida adulta e sua associação com a incidência de DCNT relevantes para a carga mórbida global e com a composição corporal. MÉTODOS: A metodologia adotada para esta pesquisa abrangeu diversas etapas e fontes de dados. Inicialmente, a revisão sistemática (RS) da literatura foi conduzida, utilizando cinco diferentes bases de dados, a fim de identificar os principais estudos relacionados à população americana que avaliaram mudanças na MC ao longo da vida adulta no período de 2003 a 2023. Posteriormente, para a coleta de dados cruciais, foi empregada a National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES). Este inquérito domiciliar de corte transversal, realizado a cada dois anos, abrangeu uma amostra de adultos americanos com idade entre 29 a 59 anos, de ambos os sexos. As informações coletadas incluíram dados sociodemográficos (sexo, idade, raça/etnia, escolaridade, índice de pobreza, estado civil), medidas antropométricas (peso e altura), composição corporal (massa magra e massa gorda), informações sobre saúde (morbidades autorreferidas) e padrões de estilo de vida (AF, tabagismo e etilismo). A análise estatística abrangeu diferentes períodos e enfoques. Entre 1999 e 2018, dados de 15.721 adultos foram analisados, empregando modelos de regressão de risco proporcional de Cox e Poisson, ajustados por covariáveis sociodemográficas e de estilo de vida. A relação entre a carga de DCNT e o IMC aos 25 anos foi representada pela curva de Kaplan-Meier (KM), e também aplicado cálculo da PAF. Ainda no mesmo período de 1999 a 2018, para avaliar as trajetórias de IMC a partir dos 25 anos até o momento de entrada no estudo, o modelo de riscos proporcionais de Cox também foi empregado, para as análises descritivas, foi aplicado o teste χ² de Rao Scott. No período de 1999 a 2006, a análise se concentrou na relação entre IMC, composição corporal (razão Fat Mass Index (FMI)/Lean Body Mass Index (LBMI) ajustados pela altura) e padrão de AF, com dados de 5.115 adultos. Foram aplicados modelos de regressão linear multivariada, ajustados por variáveis sociodemográficas, estado nutricional e estilo de vida, estratificados por sexo. Gráficos de dispersão foram elaborados para visualizar as estimativas das regressões. Todas as análises foram ajustadas considerando os pesos da amostra recomendados pela pesquisa, e os resultados foram apresentados em quatro manuscritos distintos. RESULTADOS: No primeiro manuscrito, a RS incluiu 54 artigos elegíveis entre os 6.436 inicialmente identificados. A população estudada variou de 158 a 528.500 participantes. A principal DCNT avaliada foi o Câncer, seguido de Diabetes Mellitus tipo 2. Um total de 41 estudos (76%) encontraram associações estatisticamente significantes entre o aumento da MC e o risco de DCNT, mesmo após ajustes por covariáveis. No segundo manuscrito, com dados de 15.721 adultos, disparidades sociodemográficas e de estilo de vida influenciaram o estado nutricional. A sobrevida cumulativa foi significativamente menor nos grupos com sobrepeso (HR: 1.7, IC95%: 1.57-1.87) e obesidade (HR: 2.87, IC95%: 2.56-3.21) aos 25 anos de idade. O sobrepeso e a obesidade aumentaram o risco de DCNT precoce, contribuindo para uma redução de 22.7% na carga de DCNT se o excesso de peso aos 25 anos fosse prevenido. O terceiro manuscrito analisou trajetórias de IMC em 15.721 participantes, revelando diferenças significativas em características demográficas, de estilo de vida e de saúde. A incidência cumulativa de DCNT foi maior em trajetórias com aumento moderado (HR: 1.7; IC95%: 1.4-1.9) e elevado (HR: 3.6; IC95%: 3.2-4.1) de IMC. As trajetórias de IMC foram independentemente associadas a um risco maior de DCNT, mesmo após ajuste de covariáveis. No quarto manuscrito, dos 5.115 adultos avaliados, foi encontrada uma relação expressiva entre composição corporal e padrões de AF ao longo dos últimos dez anos. Associações significativas entre status socioeconômico, raça/etnia, estado nutricional aos 25 anos e composição corporal foram identificadas. Resultados visuais por meio de scatter plots forneceram relações consistentes entre o IMC e a razão FMI/ht-LBMI, destacando variações por sexo e padrão de AF. CONCLUSÕES: A presente pesquisa destaca a influência significativa das mudanças na MC ao longo do tempo, especialmente durante a vida adulta, na ocorrência precoce de DCNT. A transição e a persistência da obesidade na idade adulta emergem como fatores críticos que aumentam substancialmente o risco de desenvolvimento dessas doenças. Além disso, a prática a longo prazo da AF, atua como modificador da composição corporal em nível populacional.
 
Título em inglês
Variation in body mass in adulthood and its association with the incidence of Noncommunicable Diseases
Palavras-chave em inglês
Adulthood
Body composition
NHANES, Nutritional Status Assessment
Noncommunicable Diseases
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Variation in body mass (BM) during adulthood has emerged as a factor closely associated with the incidence of chronic noncommunicable diseases (NCDs) and mortality. AIM: To analyze the variation in BM during the first phase of adulthood and its association with the incidence of NCDs relevant to the global burden of disease and with body composition. METHODS: The methodology of this study involved several stages and data sources. First, a systematic review (SR) of the literature was conducted using five different databases to identify the most relevant studies related to the American population that evaluated changes in BM throughout adulthood from 2003 to 2023. The National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) was then used to collect key data. This cross-sectional household survey, conducted every two years, included a sample of American adults aged 29 to 59 years of both sexes. Information collected included sociodemographic data (sex, age, race/ethnicity, education, poverty index, marital status), anthropometric measures (weight and height), body composition (lean mass and fat mass), health information (self-reported morbidities), and lifestyle patterns (PA, smoking, and alcohol use). The statistical analysis covered different time periods and approaches. Between 1999 and 2018, data from 15,721 adults were analyzed using Cox and Poisson proportional hazards regression models, adjusted for sociodemographic and lifestyle covariates. The relationship between NCD burden and BMI at age 25 years was presented using the Kaplan-Meier (KM) curve, and PAF calculation was also used. In the same period from 1999 to 2018, the Cox proportional hazards model was also used to assess the trajectory of BMI from age 25 to study entry, and the Rao-Scott χ² test was used for descriptive analyses. From 1999 to 2006, the analysis focused on the relationship between BMI, body composition (fat mass index (FMI)/lean body mass index (LBMI) ratio adjusted for height), and PA patterns, with data from 5,115 adults. Multivariate linear regression models were used, adjusted for sociodemographic variables, nutritional status, and lifestyle, stratified by sex. Scatter plots were generated to visualize the regression estimates. All analyses were adjusted for sample weights recommended by the research, and the results were presented in four separate manuscripts. RESULTS: In the first manuscript, the SR included 54 eligible articles from the 6,436 initially identified. Study populations ranged from 158 to 528,500 participants. The most common NCD evaluated was cancer, followed by type 2 diabetes mellitus. A total of 41 studies (76%) found statistically significant associations between changes in BM and NCDs, even after adjusting for covariates. In the second manuscript, with data from 15,721 adults, sociodemographic and lifestyle differences influenced nutritional status. Cumulative survival at 25 years was significantly lower in the overweight (HR: 1.7, 95%CI: 1.57-1.87) and obese (HR: 2.87, 95%CI: 2.56-3.21) groups. Overweight and obesity increased the risk of early NCDs and contributed to a 22.7% reduction in the NCD burden if overweight was prevented at age 25. The third manuscript analyzed BMI trajectories in 15,721 participants, revealing significant differences in demographic, lifestyle, and health characteristics. The cumulative incidence of NCDs was higher in trajectories with moderate (HR: 1.7; 95%CI: 1.4-1.9) and high (HR: 3.6; 95%CI: 3.2-4.1) increases in BMI. BMI trajectories were independently associated with a higher risk of NCDs, even after adjustment for covariates. In the fourth manuscript, among the 5,115 adults assessed, a significant association was found between body composition and PA patterns over the past decade. Significant associations were found between socioeconomic status, race/ethnicity, and nutritional status at age 25 years and body composition. The visual results, in the form of scatterplots, demonstrated a consistent relationship between BMI and the FMI/ht-LBMI ratio. This relationship was found to vary by gender and PA pattern. CONCLUSIONS: This research highlights the significant influence of changes in BMI over time, particularly during adulthood, on the early onset of NCDs. The transition and persistence of obesity into adulthood emerge as critical factors that significantly increase the risk of developing these diseases. In addition, long-term PA practice acts as a modifier of body composition at the population level.
 
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Data de Liberação
2026-03-26
Data de Publicação
2024-08-06
 
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