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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.60.2018.tde-30012017-082429
Documento
Autor
Nome completo
Maria Olívia Barboza Zanetti
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2016
Orientador
Banca examinadora
Marchetti, Juliana Maldonado (Presidente)
Bava, Maria do Carmo Gullaci Guimarães Caccia
Pereira, Leonardo Régis Leira
Título em português
Prescrição de medicamentos e compreensão do paciente na Atenção Primária à Saúde: análise comparativa entre o modelo de atendimento básico tradicional e a Estratégia de Saúde da Família no município de Ribeirão Preto- SP
Palavras-chave em português
Atenção Primária à Saúde. Estratégia Saúde da Família Prescrições de Medicamentos. Conhecimento do Paciente sobre a Medicação
Resumo em português
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem apresentado bons resultados em saúde e pode ser um instrumento importante para a efetivação do Uso Racional de Medicamentos (URM). A prescrição medicamentosa é um componente fundamental para a promoção do URM, portanto a ESF precisa ter uma abordagem diferenciada também em relação ao processo de prescrição. Este estudo transversal visa analisar comparativamente as prescrições provenientes do serviço de atendimento médico básico tradicional com aquelas provindas da ESF, assim como avaliar a compreensão dos pacientes sobre estas prescrições, no município de Ribeirão Preto- SP. Este estudo incluiu 1.053 participantes, os quais foram alocados em dois grupos: 932 usuários provenientes do modelo de atendimento básico tradicional (Grupo A - GA) e 121 usuários provenientes da ESF (Grupo B - GB). Foram coletados dados sociodemográficos e aplicou-se um instrumento para analisar a compreensão do usuário sobre a sua receita de medicamentos. As prescrições foram ainda copiadas e posteriormente analisadas de acordo com: conformidade com os itens exigidos por lei; indicadores de qualidade da prescrição propostos pela OMS; complexidade farmacoterapêutica; presença de interações medicamentosas. A maioria dos participantes era do sexo feminino (77,5%), possuía renda per capita de até um salário mínimo (67,2%) e a escolaridade correspondente ao ensino fundamental completo ou não (63,4%). A média de idade foi de 53,9 anos (DP= 17,5). Quanto à compreensão do paciente sobre a prescrição, 63,3% dos usuários do GA apresentaram compreensão insuficiente, no GB esta frequência foi de apenas 18,2%. As prescrições da ESF também se mostraram estatisticamente superiores quanto ao cumprimento dos aspectos legais: presença da forma farmacêutica (70,7% GA; 80,2% GB), dose (70,9% GA; 79,3% GB), posologia completa (63% GA; 75,2% GB), via de administração (58,3% GA; 83,5% GB), duração do tratamento (76,9% GA; 92,6% GB), endereço do prescritor (82,6% GA; 96,7% GB) e ausência de rasuras (90,3% GA; 96,7% GB). A média de medicamentos prescritos foi de 3,9 no GA (DP= 2,8) e 3,5 no GB (DP = 2,4). Em ambos os grupos cerca de 92% dos medicamentos foram prescritos pela denominação oficial, aproximadamente 91% constavam na lista de medicamentos essenciais do município. 11% das prescrições continham ao menos uma indicação de antibiótico. Medicamentos injetáveis constavam em 9,7% das prescrições do GA e 3,3% das do GB. A média de complexidade foi de 12,6 pontos no GA (DP= 9,4) e 11,8 pontos no GB (DP= 8,3). Em relação à presença de interações medicamentosas potencias, no GA a média de interações por prescrição foi de 2,5 (DP = 3,9), no GB o valor foi de 1,9 (DP= 2,6). Em conclusão, os resultados revelam práticas inapropriadas na prescrição de medicamentos em ambas as modalidades de atendimento primário, entretanto, os prescritores da ESF parecem estar mais preparados para realizar a prescrição racional de medicamentos, ainda que não estejam no padrão ideal.
Título em inglês
Drug prescriptions and patients' knowledge in Primary Health Care: comparative analysis of the traditional basic medical care service and the Family Health Strategy in the city of Ribeirão Preto- SP
Palavras-chave em inglês
Primary Health Care. Family Health Strategy. rug Prescriptions. Patient Medication Knowledge.
Resumo em inglês
The Family Health Strategy (FHS) has shown good results in health and it is argued that this strategy can be an important tool for ensuring the Rational Use of Drugs (RUD). The rational prescription of drugs is a key component to promote RUD, thus the FHS must have a differential approach regarding drug prescription process too. This cross-sectional research aims to compare drug prescriptions derived from the traditional basic medical care service with those from the FHS, as well as to measure patients' knowledge about these prescriptions, in Ribeirão Preto- SP. This study includes 1.053 participants, which were separated into two groups: 932 individuals coming from the traditional basic medical care service (Group A - GA) and 121 individuals from the FHS (Group B - GB). Sociodemographic data was collected and an instrument to analyze patient's knowledge about their prescription was applied. Prescriptions were also copied and analyzed according to: compliance with prescription standards demanded by the law; prescription quality indicators proposed by WHO; pharmacotherapeutic complexity; presence of drug interactions. Most participants were female (77.5%) had per capita income up to minimum wage (67.2%) and level of education corresponding to elementary school, complete or not (63.4%). The average age was 53.9 years (SD= 17.5). Regarding patient's knowledge about their prescriptions, 63.3% of GA individuals had insufficient knowledge; in GB this rate was only 18.2%. Furthermore, prescriptions from FHS also show statistically superior results about compliance with standards demanded by the law, such as: the presence of the pharmaceutical form (70.7% GA; 80.2% GB), dose (70.9% GA; 79.3% GB), comprehensive posology (63% GA; 75.2% GB), administration route (GA 58.3%; 83.5% GB), time of therapy (76.9% GA; 92.6% GB) prescriber's address(82.6% GA; GB 96.7%) and absence of erasures (90.3% GA; GB 96.7%). The average number of prescribed drugs was 3.9 in GA (SD = 2.8) and 3.5 in GB (SD = 2.4). In both groups about 92% of the drugs were prescribed by the official nomination, approximately 91% of prescribed drugs were listed on the Essential Medications List of the city and 11% of prescriptions had at least one antibiotic prescribed. Injectable drugs were prescribed in 9.7% of prescriptions from GA and 3.3% from GB. The average complexity was 12.6 points in GA (SD = 9.4) and 11.8 points in GB (SD = 8.3). About the existence of potential drug interactions, the average drug interactions by prescriptions in GA was 2.5 (SD = 3.9), in GB it was 1.9 (SD = 2.6). All things considered, the results reveal inappropriate practices in drug prescription in both modalities of Primary Health Care, nonetheless, prescribers from FHS seem to be more prepared to make rational drug prescription, although they are not still in the ideal pattern.
 
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Data de Publicação
2018-01-19
 
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