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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.7.2008.tde-06052009-120155
Documento
Autor
Nombre completo
Helena Maria Fekete Nuñez
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2008
Director
Tribunal
Oguisso, Taka (Presidente)
Alencastre, Marcia Bucchi
Freitas, Genival Fernandes de
Ghelman, Ricardo
Silva, Maria Julia Paes da
Título en portugués
Enfermagem antroposófica: uma visão histórica, ético-legal e fenomenológica
Palabras clave en portugués
Antroposofia
Enfermagem
Ética da enfermagem
Fenomenologia
Legislação da enfermagem
Práticas complementares de saúde
Resumen en portugués
Introdução: As teorias do filósofo Rudolf Steiner, no início do século XX, aplicadas em várias áreas das ciências humanas, biológicas e exatas, trouxeram ao mundo ocidental uma nova cosmovisão do Ser Humano, a Antroposofia, que não trata apenas de antropologia, mas de uma ciência do Cosmo, tendo por centro e ponto de apoio, o homem. O cuidar antroposófico está embasado em teorias de enfermagem, como de Martha Rogers, que abordam o aspecto holístico do ser humano. O interesse de enfermeiros pela Antroposofia começou, no Brasil, na década de 1970, buscando fazer dela o fundamento para as formas complementares de terapia em enfermagem. A crescente influência da enfermagem antroposófica no desenvolvimento das ações integrais à saúde motivou este estudo. Objetivos: caracterizar enfermeiros que realizam atividades na enfermagem antroposófica; conhecer e compreender o significado e a vivência profissional de enfermeiros antroposóficos no Brasil; analisar atos normativos éticos e legais para a sua prática; desvelar o que os enfermeiros vislumbram para o futuro da enfermagem antroposófica; e, identificar dificuldades para o seu exercício. Metodologia: Estudo de natureza descritiva, exploratória, qualitativa e prospectiva com base nos conteúdos de entrevistas de nove enfermeiras. Referencial teórico: a fenomenologia social, de Alfred Schütz, fundamentou as categorias sobre os motivos porque e motivos para que. Resultados e discussão: Entre os motivos porque, quatro categorias condensam o interesse de enfermeiros pela antroposofia: 1) busca de novas perspectivas profissionais: algo diferente que oferecesse mais satisfação profissional; assistência de enfermagem espiritual; insatisfação com o paradigma alopático. 2) encontro com a antroposofia através da Filosofia, Medicina, Pedagogia e Enfermagem; 3) Metamorfoses decorrentes dos novos conhecimentos adquiridos: mudanças pessoais e profissionais na perspectiva do cuidar antroposófico; diferenças vivenciadas nos tratamentos alopático e antroposófico; vivências e relatos de experiências; 4) dilemas éticos e legais. As quatro categorias relacionadas aos motivos para que foram: 1) perspectivas para a enfermagem antroposófica no Brasil; 2) necessidade de incluir antroposofia na formação do enfermeiro generalista; 3) necessidade de cursos de especialização e pesquisa; 4) anseio de superação de dificuldades na prática antroposófica pelas enfermeiras. Considerações finais: este estudo demonstrou que a enfermagem antroposófica amplia o cuidar, aguça o olhar e ajuda o profissional a se tornar mais consciente na percepção do outro, a cuidar respeitando a individualidade do paciente, a direcionar a ação a todo e qualquer ser humano. Observa-se que pacientes graves, crônicos e oncológicos se beneficiam mais, talvez porque o olhar do enfermeiro antroposófico é mais holístico e individualizado. A Enfermagem Antroposófica atua também em situações do nascimento e da morte. Após o fechamento da Clínica Tobias, na década de 1990, profissionais ficaram sem referência, mas enfermeiros continuaram cultivando e praticando seus conhecimentos individualmente, embora almejassem criar uma organização formal, como associação, para discutirem problemas comuns e unirem forças; ter a Sistematização da Assistência de Enfermagem Antroposófica implantada em seus locais de trabalho; possibilitar que conceitos básicos de enfermagem antroposófica fossem inseridos nos programas dos cursos de graduação, e criados cursos de especialização
Título en inglés
Anthroposophical nursing: an historical, ethical, legal and phenomenological vision
Palabras clave en inglés
Anthroposophy
Complementary health practices
Nursing
Nursing ethics
Nursing legislation
Phenomenology
Resumen en inglés
Background: The philosopher Rudolf Steiner theories, in the beginning of the XX Century, applied to various areas of the human, biological and exact sciences, have brought to the occidental world a new Cosmo vision of the human being, the Anthroposophy which is not only just anthropology, but a Cosmo science, having man as the center and supporting point. The Anthroposophical care is based on nursing theories, such as by Martha Rogers which has approached the holistic aspect of the human being. Nurses interest on Anthroposophy has started in Brazil, in the 1970s trying to make it the foundation for complementary therapies in nursing. The growing influence of Anthroposophical nursing for development of integral actions for health has motivated this study. Objectives: to characterize nurses who carry out anthropological nursing activities; to know and understand the meaning and professional experiences of anthropological nurses in Brazil; to analyze legal and ethical enactments for practicing it; to disclose what nurses see in relation to the future of the anthropological nursing; and to identify difficulties for its practice. Methodology: it is a descriptive, exploratory, qualitative and prospective study, based on contents of interviews given by nine nurses. Theoretical reference: the Alfred Schütz social phenomenology has founded the construction of the main categories on reasons why and reasons for what for. Results and discussion: Among reasons why, four categories have identified the nurses interest on anthroposophy: 1) search for new professional perspectives: something different that would offer better professional satisfaction, search for a nursing spiritual care; dissatisfaction with allopathic paradigm: 2) meeting Anthroposophy through philosophy, medicine, pedagogy and nursing. 3) Metamorphosis as a result of new knowledge: personal and professional changes within Anthroposophical care perspective; difficulties faced during treatments allopathic and Anthroposophical ones; reporting experiences lived by Anthroposophical nurses; 4) ethical and legal dilemmas. The four categories found within reasons for what for were: 1) perspectives for Anthroposophical nursing in Brazil; 2) need for inclusion of anthroposophy in nursing education programs at undergraduate level; 3) need of a specialization and research; 4) wish to overcome difficulties in the Anthroposophical practice by nurses. Final considerations: this study has showed that Anthroposophical nursing amplifies caring, sharpen the look and help professional to become more assertive to perceiving others, to care with more respect the patients individuality; and to guide actions toward any human being. It is observed that chronic, oncology or grave patients are better benefited, perhaps because the Anthroposophical nurses look is more holistic and individualized. Anthroposophical nursing is also active on birth and death situations. After closing down of the Tobias Clinic in the 1990s many professionals turned off reference, but nurses individually continued to cultivating and practicing their knowledge, even wishing to create a formal organization as an association to discuss common problems and unite forces; having Anthroposophical nursing care systematization implemented at their working places; making possible that basic concepts of Anthroposophical nursing be inserted at the undergraduate programs and specialty courses be created
 
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Helena_Fekete.pdf (2.26 Mbytes)
Fecha de Publicación
2009-05-08
 
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