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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2010.tde-22122010-160238
Documento
Autor
Nombre completo
Alexandra Bulgarelli do Nascimento
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2010
Director
Tribunal
Chaves, Eliane Correa (Presidente)
Fortes, Paulo Antonio de Carvalho
Maeda, Sayuri Tanaka
Título en portugués
O registro dos prontuários hospitalares como subsídio para a gestão em saúde
Palabras clave en portugués
administração e planejamento em saúde
administração hospitalar
alocação de recursos
economia da saúde
economia hospitalar
gestão em saúde
necessidades e demandas de serviços de saúde
número de leitos em hospital
ocupação de leitos
recursos em saúde
registros médicos
tempo de internação
Resumen en portugués
Este trabalho teve o objetivo de analisar o registro dos prontuários hospitalares como subsídio para a gestão em saúde. Foram analisados 430 prontuários de egressos de 2 hospitais públicos municipais de São Paulo internados em abril de 2010. Os resultados mostraram que os registros dos hospitais foram diferentes na maioria das variáveis estudadas, motivo pelo qual foram tratados separadamente. Observou-se que as variáveis sexo, idade, número de diagnósticos, motivo da saída, tempo de permanência e número de cuidados foram totalmente registradas. Enquanto que as variáveis pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura, dor, alimentação, banho e locomoção foram parcialmente registradas. Analisando as variáveis totalmente registradas verificou-se que no Hospital A e B, respectivamente, adultos de 30 a 59 anos (35.9%, 42.3%), idosos com 60 anos ou mais (22.8%, 16.3%) e crianças menores de 4 anos (20.1%, 17.2%) foram os que mais demandaram internações. Da mesma forma, crianças (4 a 5 dias, 4 a 6 dias) e idosos (2 a 6 dias, 4 a 6 dias) necessitaram de maior tempo de permanência. No Hospital A, as doenças do aparelho respiratório (20.5%) foram as principais responsáveis pelas internações, seguidas pelos transtornos mentais e comportamentais (14.4%). Enquanto que, no Hospital B, as doenças do aparelho respiratório (15.4%) foram as principais responsáveis pelas internações, seguidas pelas doenças do aparelho circulatório (13.5%). No Hospital A e B, respectivamente, os cuidados básicos foram mais freqüentemente registrados na saída (n=278, n=315) em comparação à admissão (n=271, n=234), enquanto que os cuidados invasivos foram mais freqüentemente registrados na admissão (n=505, n=618), em comparação à saída (n=201, n=208). Analisando a presença do registro parcial das variáveis, houve ocorrência no Hospital A na admissão e saída, respectivamente, em: pressão arterial (73.5%, 73.5%), freqüência cardíaca (72.1%, 71.6%), freqüência respiratória (39.1%, 29.3%), temperatura (89.3%, 80.5%), dor (12.6%, 11.2%), alimentação (92.6%, 95.3%), banho (91.6%, 94.4%) e locomoção (94.9%, 95.8%). Enquanto que, no Hospital B, houve presença de registro parcial na admissão e saída, respectivamente, em: pressão arterial (80%, 73.5%), freqüência cardíaca (80.5%, 73%), freqüência respiratória (21.4%, 12.1%), temperatura (96.7%, 89.8%), dor (1.4%, 0.5%), alimentação (100%, 99.5%), banho (99.1%, 99.1%) e locomoção (99.5%, 99.1%). A associação entre as variáveis indicativas: tempo de permanência e número de cuidados na admissão e na saída com as demais variáveis, mostrou que, quanto maior o tempo de permanência e o número de cuidados na admissão e saída, maior a idade, o número de diagnósticos e o comprometimento clínico e funcional.
Título en inglés
The hospital medical records as support for health management
Palabras clave en inglés
bed occupancy
economics hospital
health economics
health management
health policy
health resources
health services needs and demand
hospital administration
hospital bed capacity
length of stay
medical records
planning and management
resource allocation
Resumen en inglés
This work aims to set the basis for a health management by analyzing the key informations of 430 medical records, which were taken from two public hospitals in the city of São Paulo, in April 2010.The research showed that the records were different in both hospitals in most of the variables studied. Consequently, they had to be analysed distinctively. It was observed that, while the variables: gender, age, diagnosis, hospital discharge reasons, lengh of stay and medical cares were entirely recorded, variables like blood pressure, cardiac and breathing frequency, body temperature, pain, food, bath and locomotion were partially recorded. Considering the variables entirely recorded, it was verified that in the hospitals A and B, respectively, the most medical admission requirements were for adults between 30-59 years of age (35.9%, 42.3%), elderly aged 60 or older (22.8%, 16.3%) and children under 4 years old (20.1%, 17.2%). On the same way, children (4 a 5 days, 4 a 6 days) and elderly (2 a 6 days, 4 a 6 days) had longer lenght of stay. In hospital A respiratory system diseases (20.5%) were the leading cause of medical admissions followed by mental and behavioral disorders (14.4%), compared to hospital B, respiratory system diseases (15.4%) followed by circulatory system illnesses(13.5%). In both cases A and B, respectively, the basic care were more frequent on the hospital discharge (n=278, n=315) if compaired to admissions (n=271, n=234), while invasive care were more frequent in the admissions (n=505, n=618) if compaired to hospital discharge (n=201, n=208). Upong analyzing the presence of the variables partial record, it has occurred in hospital A at the time of admissions and medical discharges, respectively,: blood pressure (73.5%, 73.5%), cardiac frequency (72.1%, 71.6%), breathing frequency(39.1%, 29.3%), body temperature (89.3%, 80.5%), pain (12.6%, 11.2%), food (92.6%, 95.3%), bath (91.6%, 94.4%) and locomotion (94.9%, 95.8%), while in the the hospital B, it has occurred respectively;: blood pressure (80%, 73.5%), cardiac frequency (80.5%, 73%), breathing frequency (21.4%, 12.1%), body temperature (96.7%, 89.8%), pain (1.4%, 0.5%), food (100%, 99.5%), bath (99.1%, 99.1%) and locomotion (99.5%, 99.1%). The association between the variables: lenght of stay and number of cares at the time of hospital admissions and discharges with the other parameters, showed that the longer the length of stay and the greater the number of cares in admissions and discharges, the older are the inpatients and the greater are the number of diagnosis and the clinical and functional impairements.
 
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Fecha de Publicación
2011-02-22
 
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