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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.7.2013.tde-11082014-103212
Documento
Autor
Nome completo
Fabiana Santos Lucena
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Silva, Ana Luisa Aranha e (Presidente)
Campos, Célia Maria Sivalli
Stotz, Eduardo Navarro
Título em português
O que pode Um Agente Comunitário de Saúde? Processos de Trabalho em Saúde Mental na Atenção Básica
Palavras-chave em português
Agente Comunitário de Saúde
Atenção Básica
Enfermagem
Processo de Trabalho
Programa Saúde da Família
Saúde Mental
Resumo em português
Trata-se de uma pesquisa participante cujo objeto de estudo é trabalho em saúde mental do Agente Comunitário de Saúde, um dos principais sujeitos envolvidos na Estratégia Saúde da Família (ESF). Os objetivos da pesquisa são: captar e analisar o processo de trabalho em saúde mental dos ACSs, (finalidades, objeto e instrumentos) de uma Unidade Básica de Saúde a partir de sua própria voz; problematizar e compreender os pressupostos que fundamentam a ação de saúde mental dos ACSs; sistematizar e ampliar, por meio da Oficina de Trabalho, o conhecimento do grupo de ACS sobre o processo de trabalho em saúde mental no território, na perspectiva das diretrizes da Reforma Psiquiátrica brasileira. O conceito de práxis foi eleito para compreender e analisar o trabalho do ACS e sua prática em saúde mental. Cinco categorias emergiram das análises compartilhadas: Quem são as Agentes Comunitárias de Saúde; Formação e reconhecimento; O que consideram potenciais de fortalecimento e desgaste no trabalho; Gênero e Processos de trabalho em Saúde Mental. A escolha da Oficina de Trabalho como estratégia metodológica permitiu a elaboração teórica e prática das potencialidades e limites do cotidiano do trabalho das ACSs, o intercâmbio de ideias, crenças e práticas sobre saúde. As cinco histórias das pessoas acompanhadas pelas ACSs (processos de trabalho em saúde mental) demonstram perda de poder contratual e empobrecimento das redes sociais das pessoas e famílias acompanhadas. As finalidades dos processos de trabalho relacionam-se à recolocação das pessoas ou núcleos familiares (objetos de trabalho) na posição de cidadãos e sujeitos que devem participar da vida social. As concepções e intervenções (instrumentos de trabalho) que permeiam os cuidados estão associadas aos conceitos de desinstitucionalização, autonomia e reabilitação psicossocial (moradia e da troca de identidades). As ACSs reconhecem que as intervenções devem ser desenvolvidas por toda a equipe de forma integrada. A solidariedade aparece como um marcador importante das práticas dessas profissionais podendo ser entendida como um perfil social da profissão. O trabalho em saúde mental não apareceu dissociado das práticas dessas agentes e possui forte relação tanto com uma práxis reiterativa quanto com uma práxis criativa. Ao mesmo tempo em que pautam seu trabalho por normas e diretrizes, o objeto de trabalho em saúde mental (a pessoa no seu contexto de vida) parece invocar uma práxis criativa. Grande parte do sofrimento dessas trabalhadoras aparece associada à falta do reconhecimento profissional, que associam à falta de acesso à formação técnica. Evidencia-se a complexidade do trabalho dessas Agentes, na medida em que lidam com uma realidade dura, produto de uma estrutura social excludente, e que representam o Estado na garantia de direitos para a população atendida. Elas ficam num lugar entre as carências diversas da população e a falta de respostas efetivas para transformar a condição de saúde das famílias que atendem. Mesmo assim foi possível verificar que o trabalho dessas Agentes possui grande potência de transformação das realidades
Título em inglês
What a Community Health Worker can do? Processes of work on Mental Health at the Primary Health Care
Palavras-chave em inglês
Community Health Worker
Family Health Program
Mental Health
Nursing
Primary Health Care
Processes of work
Resumo em inglês
The study is a participative research whose object of study is the work on Mental Health by the Community Health Worker (ACS), one of the main subjects at the Family Health Strategy (ESF). The aims of this study are: to collect and to analyze the work process on Mental Health by the Community Health Workers (purposes, object and tools) of a Health Center from their own perspective; to render problematic and to comprehend the presuppositions that underlies their actions; to systematize and to extend, through a workshop, their knowledge on the process of work on Mental Health in accordance with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The concept of praxis has been chosen to understand and to analyze the work of the ACS and their practice on Mental Health. Five categories have emerged from shared analysis: Who are the ACS; Professional education and acknowledgment; What they consider to be the invigorating and the wasting potentials of their work; Gender; and the work processes on Mental Health. The choice of a workshop as a methodological strategy allowed the theoretical and practical elaboration of the potentialities and limits of the daily work of the ACS, the exchange of ideas, beliefs and practices on health. The five stories brought by the ACS (processes of work on Mental Health) demonstrate that the patients and family have lost contractual power and their social network. The aims of the work processes are related with the outplacement of the patients and families (objects of work) as citizens and individuals who should participate in social life. The conceptions and interventions (tools of their work) that permeate care are associated with the concepts of deinstitutionalization, autonomy and psychosocial rehabilitation. The ACS recognize that the actions must be developed by the entire team of the Health Center, in an integrated manner. The solidarity shows up as an important practice of these professionals, almost a necessity. The work on Mental Health doesn't appear dissociated from the practices of these workers and it presents strong relation with both a repetitive and a creative praxis. While they guide their work through standards and guidelines, the object of mental health work (the person in their life context) seems to invoke a creative praxis. Much of the suffering by these workers appears associated with a lack of professional recognition, which they relate to their lack of access to technical training. This study highlights the complexity of the work of these agents, insofar as they deal with a harsh reality, product of social exclusion, and represent the State at ensuring rights for the population served. They are placed between the various needs of the population and the lack of effective responses on transforming the health condition of the families they serve. Still, it was possible to verify that the work of these agents has a great power on changing realities
 
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Data de Publicação
2014-08-19
 
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