As cozinhas comunitárias são ligadas ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) com o objetivo de preparo de refeições seguras, saborosas e variadas que, são distribuídas de forma gratuita ou a preço acessível à população em situação de vulnerabilidade social, garantindo a esse público o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Em se tratando da proposta do oferecimento de refeições seguras, a Cultura de Segurança de Alimentos (CSA) desponta como a principal tendência atual, já que o caminho tecnicista não é em geral suficiente para sustentar um sistema de gestão de alimentos de maneira consistente. Uma das causas mais comuns para doenças transmitidas por alimentos e água é o comportamento humano inseguro relacionado à manipulação. O maior desafio para programar estratégias de qualidade é aceitar e considerar que, a nova forma de gestão de segurança de alimentos está baseada em comportamento, uma combinação de valiosos conceitos novos e reavaliados que são capazes de apoiar efetivamente a redução de surtos de toxi-infecções alimentares e, consequentemente melhorar o desempenho de segurança de alimentos. O sistema de gestão de segurança de alimentos baseado em comportamento tem o foco em processos e pessoas, em seu engajamento, comprometimento e comunicação. O presente estudo teve como objetivo entender a Cultura da Segurança de Alimentos (CSA) em uma cozinha comunitária, localizada no interior do Estado de São Paulo e os fatores que a afetam de forma positiva e negativa, propondo formas diferenciadas de formação de equipe, utilizando novos métodos de ensino e aprendizagem para fixação dos conceitos e importância da Segurança de Alimentos (SA). Foram utilizados métodos qualitativos, por meio de entrevistas diretas e quantitativos, com análises microbiológicas e observacionais. Tanto do aspecto qualitativo quanto do quantitativo, a equipe de colaboradores internos apresentou uma evolução no que diz respeito à conhecimento e mudanças de hábitos, comprovados na repetição de entrevistas e nas análises laboratoriais, demonstrando um caminho diferenciado para formações de equipe formações de equipe.

Community kitchens are linked to the Ministry of Social Development (MDS) with the aim of preparing safe, tasty and varied meals that are distributed free of charge or at an affordable price to the population in situations of social vulnerability, guaranteeing this public the right Human to Adequate Nutrition (DHAA). When it comes to offering safe meals, Food Safety Culture (CSA) emerges as the main current trend, as the technical path is generally not sufficient to sustain a food management system in a consistent manner. One of the most common causes of food and waterborne illnesses is unsafe human behavior related to handling. The biggest challenge for programming quality strategies is to accept and consider that the new form of food safety management is based on behavior, a combination of valuable new and re-evaluated concepts that are capable of effectively supporting the reduction of toxic infection outbreaks. and consequently improve food safety performance. The behavior-based food safety management system focuses on processes and people, their engagement, commitment and communication. The present study aimed to understand the Food Safety Culture (CSA) in a community kitchen, located in the interior of the State of São Paulo and the factors that affect it positively and negatively, proposing different forms of team formation, using new teaching and learning methods to establish the concepts and importance of Food Safety (FS). Qualitative methods were used, through direct and quantitative interviews, with microbiological and observational analyses. From both qualitative and quantitative aspects, the team of internal collaborators showed an evolution in terms of knowledge and changes in habits, proven in repeated interviews and laboratory analyses, demonstrating a different path to team formation.