Esta dissertação, de natureza bibliográfica e comparativa, trata dos modos ameríndios de se relacionar com e por meio de plantas cultivadas em roçados. A partir da análise de um conjunto de monografias dedicadas ao tema das relações entre humanos, plantas e alteridades diversas, e em diálogo com discussões contemporâneas sobre parentesco, afinidade, predação, familiarização e ponto de vista na etnologia americanista, busca-se construir uma leitura acerca do fazer e desfazer relações de parentesco entre pessoas humanas e cultivares, bem como sobre as centralidades da diferença e da afinidade na composição e diversificação de roças. A dissertação está organizada em três capítulos que, como se verá, constituem condensações de problemas que figuram (implícita ou explicitamente) ao longo de todo o texto

This dissertation, of a bibliographic and comparative nature, deals with Amerindian ways of relating to and through plants cultivated in fields. Based on the analysis of a set of monographs dedicated to the theme of relationships between humans, plants and various alterities, and in dialogue with contemporary discussions about kinship, affinity, predation, familiarisation and point of view in Americanist ethnology, we seek to construct a reading about the making and unmaking of kinship relationships between human beings and cultivars, as well as the centralities of difference and affinity in the composition and diversification of farms. The dissertation is organized into three chapters which, as will be seen, constitute condensations of problems that appear (implicitly or explicitly) throughout the text