Desde que surgiram, as abordagens sobre a participação da população na formulação de sistemas de informação geográfica (SIG) vem, cada vez mais, ganhando espaço em pesquisas, trabalhos acadêmicos, projetos governamentais e não governamentais. Essa forma de expor para a população a realidade do local onde vive é a principal vantagem do uso de um SIG como ferramenta de auxílio às comunidades. Buscou-se, através desta pesquisa, avaliar o impacto que a implantação de um sistema de informação geográfica participativo (SIGP) gera nas organizações da sociedade civil. Pretende-se evidenciar que uma melhor orientação das formas de participação já estabelecidas pela sociedade, como maneira de se organizar, através da adequação das ferramentas usadas para a participação da população, bem como a prática do geógrafo junto à comunidade, pode surtir efeito melhor do que a tentativa de criar novos mecanismos de incentivo a participação, tal como o uso da internet

Since they emerged, approaches to population participation in the formulation of geographic information systems (GIS) have increasingly gained space in research, academic work, governmental and non-governmental projects. This way of exposing the population to the reality of the place where they live is the main advantage of using a GIS as a tool to help communities. Through this research, we sought to evaluate the impact that the implementation of a participatory geographic information system (SIGP) generates on civil society organizations. It is intended to highlight that a better orientation of the forms of participation already established by society, as a way of organizing itself, through the adaptation of the tools used for the participation of the population, as well as the practice of the geographer within the community, may have a better effect than trying to create new mechanisms to encourage participation, such as the use of the internet