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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-29072019-162206
Documento
Autor
Nome completo
Leonardo de Barros Sasaki
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Fernandes, Annie Gisele (Presidente)
Alves, Ida Maria Santos Ferreira
Gandolfi, Leonardo Garcia Santos
Jacoto, Lilian
Oliveira, Silvana Maria Pessôa de
Título em português
"o temor perene das mãos": Al Berto e a escritura do medo
Palavras-chave em português
Al Berto
Catástrofe
Doença
Medo
Suicídio
Resumo em português
O poeta Al Berto construiu uma obra profundamente assentada no trabalho com as emoções através de um discurso em sintonia e tensão com os gêneros autobiográficos canônicos, marcado pelo excesso, pela obsessão, pelos sentidos do corpo e pelo senso do desconhecido. Sua poesia localiza-se, assim, nos antípodas de uma escrita retida, decantada, calculada, abstratizada, filosofante, teorizante e demais predicativos nesse campo. Nessa perspectiva, em específico, o medo mostra-se central como instrumento ou, ainda, como canal privilegiado e estruturante de sua práxis poética. Interessa-nos, nessa direção, entender a) de que forma se estabelecem, a partir de sua obra, as relações entre o medo e a literatura; b) como ocorre a formulação de um sujeito lírico irremediavelmente marcado por tal emoção em suas causas e efeitos os sentimentos de insegurança, descontrole, vulnerabilidade, pessimismo, fatalismo etc.; e c) sob qual perspectiva e com qual tratamento figuram medos arquetípicos a saber: das catástrofes, das doenças e da morte. Ao mobilizar a memória cultural literária, inclusive da emoção, Al Berto transforma-a, precisamente no trabalho com a linguagem, em força polissêmica e motriz de sua escrita. É o atrito constante e jamais apaziguado do paradoxo daquele que escreve contra o medo e que o alimenta ao fazê-lo. A emoção, assim, é mediadora de movimentos simultâneos de ordem e caos, atração e aversão, saúde e doença, criação e destruição. Em contiguidade com tal dinâmica, organizamos os capítulos através de figuras igualmente ambivalentes são os casos, respectivamente, dos naufrágios, do contágio e do suicídio. Neles, Al Berto frequenta paradigmas históricos do medo e os coloca em terreno semântico instável. Assim, naufrágios tornam-se também manifestações do elemento humano; as pestes, uma maneira de partilha; os suicídios, a possibilidade de trânsito entre vida e obra. Al Berto recupera, por fim, a duplicidade originária da palavra risco, isto é, abre-se para suas possibilidades negativas e positivas, em fricção, no poema.
Título em inglês
"the enduring awe of hands": Al Berto and the writing of fear
Palavras-chave em inglês
Al Berto
Catastrophe
Fear
Illness
Suicide
Resumo em inglês
Al Berto built his literary work deeply based on the writing of emotions in a discourse in tune and tension with the autobiographical canonical genres and marked by the excess, the obsession, the senses of the body and the unknown. His poetry was located, therefore, in the antipodes of a retained, decanted, calculated, abstracted, philosophizing-theorizing and other predicates in this field. In this perspective, the specific, the fear, is central as an instrument or, still, as a privileged and structuring channel of his poetic praxis. We are interested, in this direction, in understanding a) how the relations between fear and literature are established, starting from Al Berto's work; b) how he creates a lyric subject irremediably marked by fear in its causes and effects such as insecurity, lack of control, vulnerability, pessimism, fatalism, etc.; and c) what treatment archetypes of fear namely catastrophes, diseases and death receive in his poetry. By mobilizing the cultural memory of the emotion, which includes literary tradition, Al Berto transforms it, working through language, into an ambivalent force of its writing. It is the constant and never appeased friction of the paradox of the one who writes against fear and nourishes it in doing so. Emotion, therefore, mediates simultaneous movements of order and chaos, attraction and aversion, health and disease, creation and destruction. In contiguity with that dynamic, we organize the chapters through equally ambiguous figures these are the cases, respectively, of shipwrecks, contagion and suicide. Al Berto reviews historical paradigms of fear and places them in an unstable terrain. Thus, shipwrecks also become manifestation of human life; plagues become a way of sharing life; suicides become the very possibility of transit between life and poetry. Al Berto thus recovers the original duplicity of risk, that is, he opens up to negative and positive possibilities of the poem.
 
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Data de Publicação
2019-07-29
 
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