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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.83.2011.tde-28072011-095834
Documento
Autor
Nome completo
Wania Regina Veiga Martines
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Machado, Ana Lucia (Presidente)
Ayres, Jose Ricardo de Carvalho Mesquita
Colvero, Luciana de Almeida
Fortuna, Cinira Magali
Franco, Tulio Batista
Título em português
O cotidiano da produção de cuidados em saúde mental e a produção de prazer: uma cartografia
Palavras-chave em português
Saúde Mental. Cartografia. Pós-modernidade. Reabilitação Psicossocial. Prazer.
Resumo em português
A pesquisa ocorreu no CAPS Perdizes, Centro de Atenção Psicossocial, localizado na cidade de São Paulo. Seu objetivo foi cartografar os possíveis territórios da produção de prazer no cotidiano da produção de cuidados em saúde mental, relacionados aos trabalhadores da equipe ampliada. O método da cartografia possibilitou a produção de dados, sob quatro modalidades: observação participante panorâmica, observação participante concentrada, entrevista individual com trabalhadores da equipe interdisciplinar e realização de grupo, para que os profissionais elaborassem o fluxograma analisador do processo de trabalho. Os referenciais teóricos utilizados foram: o campo psicossocial, a pós-modernidade e a cartografia. A discussão ocorreu sob a visualização de três territórios intercomunicantes: 1) o território do nomadismo da lógica do cuidado; 2) o território da confiança na equipe: o vibrar em comum, os agenciamentos e 3) o território do movimento: concretudes e sutilezas (e...e...e). Percebeu-se a existência de pulsações que percorrem tais territórios: as pulsações dos afetos e as pulsações dos des(enraizamentos). O mapa, como sistema acêntrico, diferente do decalque, teve múltiplas entradas e saídas, nas quais o prazer - satisfação e expressões semelhantes - puderam aparecer de forma marcante nas narrativas dos trabalhadores. Nestes territórios, a produção de subjetividades, como força central da produção de cuidados, é linha molar, uma verdadeira lei que impera no entre sujeitos, possibilitando o concreto da atenção psicossocial no cotidiano. É também linha molecular, que se desmancha e recompõe-se por meio de afetos mais ou menos desordenados, agenciamentos dos mais inusitados e focos de inventividade. Por fim, a produção de subjetividades transita por fluxos, escapando às linhas e ganhando característica libertária, para produzir vida. A intensidade que percorre os sujeitos é da ordem do prazer e da satisfação. Mas também do desconforto e do cansaço em tentar experimentar múltiplas vias, em interrogar e se deixar interrogar pelo coletivo, durante a produção de cuidados em saúde mental. Pertencer e estar implicado traz as intensidades conjugadas. O eixo combustãoalegria aparece muitas vezes, nas narrativas e nos gestos dos trabalhadores, principalmente associado ao uso da tecnologia leve, relacional. A unidade e unicidade evidenciaram-se no coletivo, como dimensões do cotidiano. Ora porque os trabalhadores mostram a consistência com que optam pela unidade do agir antimanicomial, ora porque se remetem à força de amparo e suporte que o coletivo representa, com sua natural unicidade (heterodoxia) de sujeitos e ações. Coletivo que sustenta um permanente, tenso e prazeroso lugar de negociações. A lógica do pensamento pós-moderno, de deslizamento da noção de identidade (sujeito) para a de identificação (atratitividade entre sujeitos) legitima a materialização do prazer como afeto, sensação ou dimensão, já que ele acontece, primordialmente, entre sujeitos!
Título em inglês
The routine of everyday work in mental health care giving and the production of pleasure: cartography
Palavras-chave em inglês
Mental Health. Cartography. Postmodernity. Psychosocial Rehabilitation. Pleasure.
Resumo em inglês
The research was done at the Psychosocial Attention Center (CAPS) Perdizes, in Sao Paulo, Brazil. The aim of this study was to map the possible territories that produce pleasure in the everyday work routine of mental health care providers, correlating the whole staff. The cartographic method was used for the data in four modalities: panoramic participant observation; focused participant observation; personal interviews with the interdisciplinary staff members; and group work, so that a flowchart showing the work process could be drawn. Psychosocial area, postmodernity and cartography were the theoretical references chosen for this study. The discussion was held over the observation of three interconnected territories: 1) the nomadism related to the logic of care; 2) team confidence, i.e.: common vibrations and the processes of negotiation; and 3) the in situ process and its concreteness and subtleties (andandand). Vibrations, such as affection and unrooting were observed in all territories. The map, as a coreless system, different from the tracing system, showed multiple entrances and exits. Pleasure, satisfaction and similar feelings were present in the staffs narratives in a remarkable way. In such territories, the production of subjectiveness, as the main characteristic of care giving, is imperative. It is a kind of law followed by the subjects, bringing about the concrete aspect of the psychosocial action in the everyday work routine. However, such subjectiveness may fall apart and be reset by means of disordered affections, unexpected negotiations and creativity. Consequently, subjectiveness flows in a varied way acquiring unique characteristics in order to produce life. The feelings that surround the subjects are usually pleasure and satisfaction. However, they may also feel discomfort and tiredness of trying multiple ways, of questioning their own practice or being questioned by the collective during the care giving in mental health. The sense of belonging or being implicated brings about both feelings at the same time. Tiredness and happiness all together are present in the staff narratives and gestures many times, especially when those feelings are related to contact with patients. Unity and uniqueness were evident in the collective as dimensions of the routine in everyday work, either because the staff shows consistence when choosing unity to act against the traditional mental health system or because they feel protected by the actions of the collective. Acting collectively represents its natural subjects uniqueness (heteroxy) and actions. Collectiveness maintains a permanent, tense and pleasant place for negotiations. The logic for postmodern thought in which the notion of identity (subject) may shift to identification (attractiveness among subjects), legitimizes the existence of pleasure as affection, feeling or dimension since it occurs primarily among subjects.
 
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TeseWania.pdf (1.92 Mbytes)
Data de Publicação
2011-08-26
 
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