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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.87.2019.tde-25072019-100631
Documento
Autor
Nome completo
Rafael Guilen de Oliveira
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Paes, João Tadeu Ribeiro (Presidente)
Dagli, Maria Lucia Zaidan
Jardim, Jose Roberto
Oliveira, Ana Paula Ligeiro de
Título em português
Terapia celular com células estromais mesenquimais alogênicas e xenogênicas em modelo experimental de enfisema pulmonar induzido por elastase ou fumaça de cigarro
Palavras-chave em português
Caracterização celular
Células estromais mesenquimais
Mecânica ventilatória
Tecido adiposo
Terapia celular
Resumo em português
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma limitação às trocas gasosas, associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas e gases nocivos e representa um importante problema de saúde pública mundial. O enfisema, dentro do espectro da DPOC, apresenta como principal característica, o aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, resultantes da destruição das paredes alveolares, sem fibrose pulmonar significativa. A fumaça de cigarro representa o principal agente etiológico relacionado à DPOC, sendo que cerca de 85% dos casos da doença obstrutiva pulmonar estão associados ao hábito tabágico. Apesar da incorporação de novas estratégias terapêuticas e de reabilitação, não se obteve até o presente uma forma de tratamento clínico eficaz. Neste contexto, as células estromais mesenquimais representam uma nova alternativa terapêutica interessante e promissora. O objetivo deste projeto foi avaliar a eficácia terapêutica resultante do emprego da terapia celular alogênica e xenogência com células estromais mesenquimais de tecido adiposo (ASC) em modelo experimental de indução de enfisema pulmonar por instilação de protease ou por exposição à fumaça de cigarro. Ao final dos protocolos de indução do enfisema pulmonar os animais foram tratados com células estromais mesenquimais oriundas do tecido adiposo de humanos, ratos, camundongos ou porcos. Foram realizadas análises de mecânica ventilatória, análises morfológicas e histológicas com material biológico dos diferentes grupos experimentais, como também a caracterização quanto aos marcadores de superfície e diferenciação celular in vitro ASC. A partir dos resultados obtidos nos testes respiratórios, não foi possível observar diferença entre os grupos controle e tratados, seja por instilação de elastase ou por exposição à fumaça de cigarro. Entretanto, para os animais do grupo pASC, expostos à fumaça de cigarro, foi observado melhora na morfologia pulmonar após tratamento com ASC de porcos. A análise diferencial das células inflamatórias presentes no lavado broncoalveolar (LBA) revelou a ausência de um quadro inflamatório característico de um enfisema pulmonar. As células isoladas das diferentes fontes apresentaram característica morfológica típica de ASC, capacidade de diferenciação nas linhagens adipogênica, osteogênica e condrogênica, como também apresentaram baixa contaminação por outros tipos celulares no teste de citometria de fluxo. O transplante alogênico e xenogênico de ASC representa uma proposição inédita em termos de terapia celular com células estromais mesenquimais em modelo experimental de enfisema pulmonar. Os protocolos para indução do enfisema pulmonar adotados não permitiram a detecção morfológica e funcional da doença. Da mesma forma, não foi possível verificar eficácia terapêutica das ASC no parênquima pulmonar dos animais, após a infusão de células alogências e xenogênicas. Em função destes resultados, deve-se considerar a necessidade de revisão dos protocolos, bem como a padronização dos parâmetros metodológicos para indução do enfisema pulmonar em modelos experimentais.
Título em inglês
Cell therapy with allogeneic or xenogeneic mesenchymal stromal cells in an experimental model of pulmonary emphysema induced by elastase instillation or cigarette smoke exposure.
Palavras-chave em inglês
Adipose tissue
Cell characterization
Cell therapy
Mesenchymal stromal cells
Ventilatory mechanics
Resumo em inglês
Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by a limitation of gas exchange associated with an abnormal inflammatory response of the lungs to harmful particles and gases and represents a major public health problem worldwide. Emphysema, within the spectrum of COPD, presents as the main characteristic, the increase of the air spaces distal to the terminal bronchiole, resulting from the destruction of the alveolar walls, without significant pulmonary fibrosis. Cigarette smoke represents the main etiological agent related to COPD, and about 85% of the cases of obstructive pulmonary disease are associated with smoking. Despite the incorporation of new therapeutic and rehabilitation strategies, a form of effective clinical treatment has not yet been obtained. In this context, mesenchymal stromal cells represent a new interesting and promising therapeutic alternative. The objective of this project was to evaluate the therapeutic efficacy resulting from the use of allogeneic and xenogeneic cell therapy with adipose-derived stem cells (ASC) in an experimental model of pulmonary emphysema inducted by protease instillation or cigarette smoke exposure. At the end of the protocols for induction of pulmonary emphysema, the animals were treated with adipose-derived stem cells from humans, rats, mice or pigs. Ventilatory mechanics analyzes, morphological and histological analyzes with biological material of the different experimental groups were performed, as well as the characterization of surface markers and in vitro cellular differentiation ASC. From the results obtained in the respiratory tests, it was not possible to observe difference between the control and treated groups, either by instillation of elastase or exposure to cigarette smoke. However, for animals of the pASC group exposed to cigarette smoke, an improvement in lung morphology was observed after treatment with ASC of pigs. Differential analysis of the inflammatory cells present in bronchoalveolar lavage (BAL) revealed the absence of an inflammatory condition characteristic of pulmonary emphysema. Cells isolated from the different sources presented a typical morphological characteristic of ASC, differentiation capacity in the adipogenic, osteogenic and chondrogenic lines, and presented low contamination by other cell types in the flow cytometry test. The allogeneic and xenogeneic ASC transplantation represents an unprecedented proposition in terms of cell therapy with mesenchymal stromal cells in an experimental model of pulmonary emphysema. The protocols for induction of pulmonary emphysema adopted did not allow the morphological and functional detection of the disease. Likewise, it was not possible to verify the therapeutic efficacy of ASCs in the pulmonary parenchyma of the animals after the infusion of allogeneic and xenogenic cells. Due to these results, consideration should be given to the need to review the protocols, as well as standardization of methodological parameters for induction of pulmonary emphysema in experimental models.
 
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Data de Publicação
2019-11-19
 
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