O estireno é uma importante matéria-prima extensamente empregada na fabricação de plásticos e elastômeros. Durante a sua utilização, a emissão dos vapores para o ambiente de trabalho pode ser significativa. Considerada uma substância química reconhecidamente tóxica, a monitorização biológica da exposição ocupacional constitui-se um procedimento indispensável para uma avaliação do risco, através da quantificação do ácido mandélico urinário, seu principal produto de biotransformação, e posterior comparação a valores de referência. Foi padronizado o método analítico de Poggi et al que se utiliza da cromatografia em fase líquida de alto desempenho (HPLC), obtendo-se resultados de boa precisão (coeficientes de variação intra-ensaio e interensaio menores que 2%) e recuperação média de 98 ± 5%. Foi determinada a concentração deste ácido presente em amotras de urina de indivíduos ocupacionalmente expostos (Grupo Exposto) e não expostos ( Grupo Controle) de uma indústria de produção do monômero de estireno. No Grupo Exposto foi realizada uma estimativa da exposição com o uso de amostradores por difusão passiva, e foram encontradas concentrações inferiores a 1,2 mg/m³ (0,3 ppm) de estireno. A concentração média de ácido mandélico encontrada no Grupo Exposto foi de 0,0239 ± 0,0037 g/L (0,0136 ± 0,0019 g/g de creatinina); e a encontrada no Grupo Controle, de 0,0133 ± 0,0024 g/L (0,0073 ± 0,0011 g/g de creatinina).

Styrene is an important raw material often employed in the manufacture of plastic and elastomers. During its manipulation, styrene vapours emission to the work environment can be significative. Being a well stablished toxic chemical compound, biological monitoring of the occupational exposure is an indispensable strategy for risk assessment. This can be done by the quantification of the urinary mandelic acid -styrene main metabolite - and comparison with reference values. Poggi's et al analytic method, which makes use of the high performance liquid chromatography (HPLC) was standardized resulting in good precise data ( variation coefficients intra and inter assays lower than 2%) and average recovery of 98 ± 5%. Urine concentration of this acid was determined in exposed (Exposed Group) and non-exposed ( Control Group) workers from a styrene monomer production plant. ln the Exposed Group an exposure estimative by the use of passive diffusive samplers was performed and styrene concentrations below 1,2 mg/mª (0,3 ppm) were found. The average mandelic acid concentration of the Exposed Group was determined as 0,0'239 ± 0,0037 g/L (0,0136 ± 0,0019 g/g of creatinine) wheres 0,0133 ± 0,0024 g/L (0,0073 ± 0,0011 g/g of creatinine) was found in the Control Group.