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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.12.2024.tde-26062024-150446
Documento
Autor
Nome completo
Bruno Meirelles Salotti
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Banca examinadora
Guerreiro, Reinaldo (Presidente)
Nakao, Sílvio Hiroshi
Rezende, Amaury José
Ribeiro, Maisa de Souza
Saes, Maria Sylvia Macchione
Título em português
Mensuração do risco de insolvência em companhias abertas não financeiras utilizando o modelo cash flow at risk
Palavras-chave em português
Fluxo de caixa
Insolvência
Lucro
Patrimônio líquido
Risco
Resumo em português
Esta tese aborda a Insolvência Empresarial, objeto de pesquisas acadêmicas há muitas décadas. Utilizando a modelagem proposta por Stein et al. (2001) para a mensuração do Cash Flow at Risk (CFaR), foram estabelecidos dois objetivos principais: (1) calcular medidas de risco associadas à volatilidade de fluxos de caixa (com o uso do Cash Flow at Risk – CFaR), de lucros (a partir do Earnings at Risk – EaR) e de patrimônio líquido (por meio do Shareholders Equity at Risk – SEaR) de companhias abertas não financeiras; e (2) comparar essas medidas ao patrimônio líquido (PL) das mesmas entidades, a fim de avaliar se o PL estaria sob risco de se tornar negativo, podendo levar as companhias à situação de insolvência técnica. A partir da análise de uma amostra de doze países que adotam as IFRS desde, no mínimo, 2012, foram coletados os dados contábeis trimestrais de 2.852 empresas entre 2010 e 2022 e calculadas as medidas CFaR, EaR, SEaR1 e SEaR2 para, ao final, compará-las ao PL das empresas da amostra. Os resultados revelaram igualdade estatística entre CFaR e EaR (medidas baseadas na volatilidade dos fluxos de resultado) e entre SEaR1 e SEaR2 (baseadas na volatilidade dos fluxos do PL), com um risco mais intenso presente nas empresas pertencentes a subgrupos de piores características (menores, menos lucrativas e com maior volatilidade de suas ações), corroborando as evidências empíricas. As medidas foram submetidas a diferentes testes de robustez e de validação e os resultados reforçam as conclusões obtidas. Ao comparar as medidas de risco ao PL das entidades, os resultados sugerem a existência do risco de insolvência em níveis não desprezíveis, ressaltando que as empresas com as piores características também possuem maior risco de insolvência. Adicionalmente, foram desenvolvidas análises setoriais e os resultados apontaram que os setores de construção e de serviços públicos apresentaram as medidas de risco mais favoráveis, bem como as menores frequências de insolvência, repercussão coerente com as próprias características destes segmentos. Assim, contribui-se para a literatura relacionada ao risco de insolvência, ao se propor uma avaliação financeira e atuarial diferente da observada no mainstream de pesquisas relativas a modelos de previsão de insolvência. Também são oferecidas contribuições práticas, ao demonstrar a viabilidade de implementação de um modelo capaz de auxiliar possíveis interessados a avaliarem alternativas para a medição de riscos de companhias abertas. Colabora-se também para a reflexão dos órgãos reguladores de companhias abertas não financeiras, em relação à possibilidade de implantar ferramentas adicionais para a gestão de risco, bem como exigências de capital mínimo, a exemplo do que já fazem os órgãos reguladores do segmento financeiro.
Título em inglês
Measurement of insolvency risk in non financial public companies using cash flow at risk model
Palavras-chave em inglês
Cash flows
Earnings
Insolvency
Risk
Shareholders equity
Resumo em inglês
This thesis addresses Corporate Insolvency, subject of academic research for many decades. Using the modeling proposed by Stein et al. (2001) for the measurement of Cash Flow at Risk (CFaR), two main objectives were established: (1) calculate risk measures associated with the volatility of cash flows (using Cash Flow at Risk – CFaR), earnings (from Earnings at Risk – EaR), and equity (through Shareholders Equity at Risk – SEaR) of non-financial publicly traded companies; and (2) compare these measures to the equity of the same entities to assess whether equity would be at risk of becoming negative, potentially leading companies to a situation of technical insolvency. From an analysis of a sample of twelve countries that have adopted IFRS since at least 2012, quarterly accounting data from 2,852 companies were collected between 2010 and 2022, and the CFaR, EaR, SEaR1, and SEaR2 measures were calculated to ultimately compare them to the equity of the sample companies. The results revealed statistical equality among CFaR and EaR (measures based on the volatility of result flows) and among SEaR1 and SEaR2 (based on the volatility of equity flows), with more intense risk present in companies belonging to subgroups with worse characteristics (smaller, less profitable, and with greater volatility in their shares), corroborating empirical evidence. The measures underwent various robustness and validation tests, and the results reinforce the conclusions obtained. When comparing risk measures to the equity of the entities, the results suggest the existence of insolvency risk at non-negligible levels, emphasizing that companies with worse characteristics also have a higher risk of insolvency. Additionally, sector analyses were developed, and the results indicated that the construction and public utilities sectors presented the most favorable risk measures, as well as the lowest frequencies of insolvency, consistent with the characteristics of these segments. Thus, contributions are made to the literature related to insolvency risk by proposing a financial and actuarial assessment different from that observed in mainstream research about to insolvency prediction models. Practical contributions are also offered by demonstrating the feasibility of implementing a model capable of assisting potential stakeholders in evaluating alternatives for measuring risks of publicly traded companies. Collaborations are also made to the reflection of non-financial publicly traded regulatory bodies, regarding the possibility of implementing additional tools for risk management, as well as minimum capital requirements, similar to what regulatory bodies in the financial sector already do.
 
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Ld_Bruno_Salotti.pdf (5.76 Mbytes)
Data de Publicação
2024-06-27
 
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