• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Habilitation Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.2016.tde-15072016-162029
Document
Author
Full name
Rui Ribeiro Franco
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 1952
Title in Portuguese
Zeólitas dos basaltos do Brasil meridional (gênese e paragênese)
Keywords in Portuguese
Brasil
Petrologia
Rochas vulcânicas
Abstract in Portuguese
O presente trabalho foi organizado com o objetivo de sistematizar nossos conhecimentos sobre o grupo de minerais denominado zeólitas, encontradas nos derrames basálticos e intrusivas diabásicas do Brasil meridional, bem como estabelecer as relações genéticas e paragenéticas existentes entre elas e as rochas matrizes. Embora sejam apresentados os resultados de estudo sobre as zeólitas de numerosas localidades diferentes, como se vê no mapa, Fig. 1, há diversas outras ocorrências de interesse que, com certeza, serão estudadas posteriormente. Os basaltos amigdaloidais ocupam uma área muito extensa e grande parte dela ainda está coberta de sedimentos ou densa vegetação. Isso dificulta sobremaneira a localização de novas ocorrências. Muitas vezes o estudo das zeólitas foi facilitado pelo encontro, "in situ", de amígdalas soltas provenientes dos basaltos que as continham, quando destruídos pela meteorização. Grande parte do material estudado foi coletado pelo autor e se encontra hoje ao lado das coleções de zeólitas do Departamento. Entre estas destacam-se as coleções Araujo Ferraz e José Giorgi Junior, a primeira adquirida e a segunda doada, ambas incorporadas ao patrimônio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Outra parte foi cedida por colegas. Obtiveram-se muitas informações utilizando-se as zeólitas da coleção do museu do Instituto Geográfico e Geológico de São Paulo, onde ainda se encontram exemplares estudados e coletados por HUSSAK (1890). Ainda de especial interesse para o trabalho foram as amostras de zeólitas obtidas das coleções do Departamento Nacional da Produção Mineral, Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro; do Museu Nacional, Rio de Janeiro; da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, São Paulo; da Universidade de Roma, Itália, por intermédio do prof. dr. Ettore Onorato e, mais particularmente, do British Museum of Natural History, Londres, Inglaterra, por gentileza do dr. Max H. Hey, curador-assistente desse estabelecimento. Para maior precisão na determinação das zeólitas e minerais associados (minerais que ocorrem juntamente com as zeólitas e que pertencem a grupos diferentes), que se encontram nos basaltos amigdalodais do Brasil meridional e em algumas formas intrusivas de diabásio utilizamos as coleções-padrão doadas pelo National Museum (Smithsonian Institution), Washington, D. C., U.S.A., obtida por intermédio do dr. William D. Johnston, Jr., chefe da seção de Geologia Estrangeira e do Alaska do U. S. Geological Survey e a do British Museum, já referida. Algumas análises apresentadas na parte referente aos minerais de preenchimento foram executadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da Universidade de São Paulo. No presente trabalho, não foram versados certos aspectos que fazem das zeólitas um dos grupos de minerais extremamente interessantes. Assim, deixou-se de lado o estudo das curvas contínuas de desidratação; o das propriedades piro- e piezoelétricas; os problemas referentes à troca de catiônios (usualmente Na+ e Ca++) das zeólitas por metais ativadores fluorescentes (Mn++, Pb++, Cu++, Ag++); a questão das "zeólitas" artificiais; o estudo das substâncias ultra-marinhas (lazurita, noseana, haüyna e sodalita) e das permutitas, assuntos intimamente ligados às zeólitas, porque visamos mais diretamente aos aspectos genético e paragenético do problema. Também não detivemos no estudo das amígdalas preenchidas exclusivamente de quartzo ou quartzo e calcedônea, porque FREYBERG (1927, 1930) deles já se ocupou exaustivamente. Embora FREYBERG se tenha preocupado somente com o estudo descritivo e genético dos minerais da família da sílica, que ocorrem nas amígdalas dos basaltos, não deixa de ser estranho que não houvesse mencionado em qualquer dos seus dois trabalhos, minerais do grupo das zeólitas, comuns nos basaltos amigdaloidais da serra Geral. Como minerais das amígdalas, cita somente as ágatas, quartzo, calcita, um substância verde (clorita) e um grande cristal de gipso encontrado em uma drusa pertencente à coleção Henning, em Santa Cruz, Rio Grande do Sul. Infelizmente FREYBERG não conseguiu estabelecer a origem deste cristal, o que possivelmente traria algum elemento novo à análise paragenética. Entretanto, concordamos com ele quando diz que são raros os cristais de pirita e calcopirita nas amígdalas, os quais poderiam ter dado origem ao ácido sulfúrico necessário à formação do gipso. Em nosso estudo das amígdalas, fendas e vênulas de muitos basaltos amigdaloidais do Brasil meridional e do arenito triássico que se encontra em contato com os derrames, somente duas vezes pudemos verificar a presença de cristais de pirita juntamente com zeólitas e outros minerais associados. Tais associações ocorrem em Mogi-Guaçu, São Paulo, Fig. 17, e na pedreira de Tatú, proximidades de Limeira, São Paulo. A falta de qualquer referência a zeólitas, por parte de FREYBERG, indica, talvez, ter ele visitado uma única região, onde somente eram encontradas amígdalas preenchidas exclusivamente por minerais da família da sílica e calcita. Outra hipótese a ser invocada seria o da substituição dos minerais do grupo das zeólitas pela sílica de formação posterior, como acontece com a calcita que muitas vezes é total ou parcialmente substituída, deixando, entretanto, em muitos casos, sua forma antiga. Os casos de pseudomorfose estudados por ENGLERT (1925), em nota mineralógico-petrográfica sobre alguns basaltos amigdaloidais do Estado do Rio Grande do sul e que também menciona zeólitas como minerais de formação secundária, embora não os mencione individualmente, são bem típicos. Os exemplos por ele citados são pseudomorfoses de calcedônia e óxidos de ferro sobre calcita. Dedicamos algumas páginas ao estudo cristalográfico-físico das várias espécies de zeólitas e dos minerais associados, porque por ele pudemos tirar conclusões de ordem paragenética.
Title in English
Not available
Keywords in English
Not available
Abstract in English
The basalts and diabases which cover an extensive area of the Southern States of Brazil are often bearers if varied species of zeolites (analcite, chabazite, thomsonite, ptiolite, natrolite, scolecite, mesolite, laumontite, stilbite, stellerite, and heulandite) and as many other related minerals (delessite, daphnite, celadonite, quartz, chalcedony, calcite, gyrolite, apophyllite, pyrite, and native copper). In the basalts the above mentioned minerals occur in cavities of varied forms, while in the diabases they are located in the zones of shearing. They originated, mainly, from final residual solutions of the basaltic magma itself, which were trapped inside the cavities or in the fractures of the diabases. The order of deposition of the minerals in the amygdalae and fractures is no haphazard. On the contrary, there exists a definite sequence, always repeated, in the material examinated, no matter what its source. The minerals of the chlorite group and those of the silica group are always the first to be formed. They are followed by the zeolites, then apophyllite, calcite and finally the sulphides. Among the zeolites there is also a certain order of deposition. The heulandite precedes the rest. It is followed by stilbite, which in its turn precedes chabazite. In the zones of shearing of the diabases calcite seems to go contrary to the above order, preceding the deposition of zeolites. There are zones of amygdaloidal basalts in which the cavities are filled by only one kind of mineral - sometimes only minerals of the silica group, other times analcite, mesolite, or chabazite. Phenomena of pseudomorphic substitutions among the minerals which fill the cavities and fractures of the basalts and diabases are not rare. The inclusions of sandstones and even sands of the Botucatu formations in the basaltic lava flows did not at all influence the lava which reached the surface. There are no signs of thermal metamofphism between the oldest amygdaloidal basalts and lavas and the most recent diabasic intrusions. The absence of numerous species of zeolites seems to be connected with the lack of certain elements in the lava and basalts and also the non-existence of differentiated petrographic types. In the amygdaloidal basalts, as well as in the homogeneous ones and in the other types, as well as in the diabases there are found neither pyrogenic zeolites nor phenomena of analcitization.
 
WARNING - Viewing this document is conditioned on your acceptance of the following terms of use:
This document is only for private use for research and teaching activities. Reproduction for commercial use is forbidden. This rights cover the whole data about this document as well as its contents. Any uses or copies of this document in whole or in part must include the author's name.
Publishing Date
2016-07-20
 
WARNING: Learn what derived works are clicking here.
All rights of the thesis/dissertation are from the authors
CeTI-SC/STI
Digital Library of Theses and Dissertations of USP. Copyright © 2001-2024. All rights reserved.