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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.1900.tde-20231122-092932
Documento
Autor
Nome completo
Sinval Silveira Filho
Unidade da USP
Imprenta
Piracicaba, 1961
Título em português
Contribuicao para o estudo do melhoramento do caprino nacional mediante cruzamento absorvente com a raca anglo-nubiana
Palavras-chave em português
CAPRINO ANGLO-NUBIANO
CAPRINO NACIONAL
CRUZAMENTO ANIMAL
MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL
Resumo em português
CRESCIMENTO. Os resultados das observações sobre o crescimento dos animais comuns e mestiços anglo-nubianos, sob as condições de criação na la. Secção Técnica de Zootecnia da E.S.A. “Luiz de Queiroz”, permitem em resumo, as seguintes conclusões gerais: 1) Os pesos dos neo-nascidos, machos ou fêmeas, das categorias 1/2, 3/4 e 7/8 de sangue anglo-nubiano, de um modo geral, foram sempre pouco inferiores aqueles observados por SANTIAGO (32). Essa diferença talvez seja explicada pelas diferentes condições de trato e manejo do rebanho, ou ainda, pela própria escolha dos animais, uma vez que, utilizamos sempre, todos os animais disponíveis. 2) Os machos ao nascer, em todas as categorias de sangue estudadas, inclusive a comum, sempre pesaram mais, que as fêmeas, dimorfismo sexual este, já comprovado por inúmeros pesquisadores nacionais e estrangeiros, para as varias espécies domesticas. 3) Ao fim do 1º mês, verificamos para machos e fêmeas em conjunto, um aumento de peso em relação à época do nascimento, de 2,4 vezes para os animais comuns; 2,5 vezes para os 1/2 sangue; 2,8 vezes para os 3/4 ; e 2,9 vezes para os 7/8 de sangue anglo-nubiano. Enquanto isso, SANTIAGO (32), embora em condições diversas e raças diferentes (Saanen, Toggenburg e Anglo-nubiana), constatou um aumento de peso médio, equivalente ao dobro do peso as nascer. 4) Se considerarmos as diversas categorias de sangue separadamente, nas diversas idades sucessivas, verificamos por exemplo, que à altura dos 3 meses, quando sempre pudermos contar com um grande número de dados, os animais comuns apresentaram um aumento de 3,9 vezes sobre o seu próprio peso ao nascer; os 1/2 sangue, 4,9 vezes; os 3/4, 5,6 vezes; para finalmente, os 7/8 de sangue, 6,3 vezes. Isso mostra, que o crescimento ponderal, separadamente em cada categoria de sangue, foi mais eficiente à medida que aumentou a porcentagem de sangue melhorador, comprovando assim, a grande precocidade da raça nobre. 5) Porem, se comparamos entre si, as quatro categorias de sangue, a saber, comum, 1/2, 3/4 e 7/8, em relação aos dados médios, tanto de machos como de fêmeas e sob todos os aspectos do crescimento estudados, vamos verificar que ao fim de cada período de idade considerado, os animais 1/2 sangue sempre apresentaram uma grande diferença positiva sobre os comuns; quando aos 3/4, revelaram também aumento, embora menor, sobre os 1/2 sangue; para finalmente, os 7/8 em relação aos 3/4, acusarem uma pequenina diferença, ora para mais, ora para menos, conforme o aspecto do crescimento estudado. Tal situação, embora se repetisse em quase todas as etapas de idades consideradas, pode se melhor constatada no período compreendido entre o nascimento e os 3 meses, quando devido ao maior numero de dados, foi possível realizar um estudo gráfico, o que sem dúvida, sempre empresta maior realce ao fenômeno em foco. 6) Esse aumento notável observado em igualdade de condições entre os animais comuns e os 1/2 sangue, nos indica ser de grande valor na melhoria do nosso caprino nacional, dotado de grande rusticidade, mas desprovido de aptidões, a simples produção de 1/2 sangue, processo relativamente fácil de ser posto em pratica, pois se constitui apenas na introdução de bodes anglo-nubianos puros em rebanhos de cabras comuns. Alias, KADIISKI (16), NA Bulgária, demonstrou esse fato, e procurando melhorar a cabra nativa daquele pais utilizou a raça Saanen. Obteve já na primeira geração, isto é, entre os 1/2 sangue, resultados muito bons, quer para a produção de leite, como no que diz respeito ao peso vivo dos animais. 7) O menor aumento verificado pelos 3/4 sobre os 1/2 sangue, sob todos os aspectos considerados do crescimento, nos mostra que para o criador interessado na produção de cabritos para o corte, portanto com maior rendimento em carne, será mais aconselhável a criação do 1/2 sangue, mais fácil, menos onerosa e mais lucrativa, que animais com maior porcentagem de sangue anglo-nubiano. 8) Já a comparação entre 3/4 e 7/8 de sangue, ora favorável a um ora a outro, conforme o aspecto do crescimento considerado, nos leva a concluir que, para as condições estudadas, em regime extensivo, talvez não seja interessante ultrapassar os 3/4 de sangue nobre, em consequência da perda parcial de rusticidade. A proposito, embora em condições completamente diferentes, de clima, raça, etc., ZELENSKII (41) na Rússia, procurando melhorar a produção de lã de cabras nativas, muito rústicas, através da raça Angorá, verificou que o cruzamento absorvente não funcionou em vista da queda de rusticidade e consequente redução do peso vivo nos animais com elevada porcentagem de sangue especializado. Entretanto conseguiu bom resultado fixando um novo grupo racial com 5/8 de sangue Angorá e 3/8 nativo, aproximadamente. Resultados semelhantes foram obtidos mais tarde, ainda na Rússia, por LEBELJ e MISAREV (19). 9) Porém, a partir do grau 3/4 de sangue, embora diminua a rusticidade, vão se acentuando as características próprias da raça pura, como perfil da cabeça, conformação das orelhas, tipo racial enfim, o que pudemos constatar muito bem na geração dos animais 7/8 de sangue. Isso vem comprovar as qualidades já conhecidas de grande prepotência da raça nos cruzamentos. As fotografias de vários espécimes 3/4 e 7/8 de sangue, evidenciam perfeitamente o fato, em particular os da ultima categoria, alguns dos quais, muito bons, chegaram às vezes a se confundir com os animais puros anglo-nubianos. 10) Do ponto de vista estatístico, o estudo do crescimento, sob todos os aspectos considerados, nos permitiu as seguintes conclusões; a) Com referencia ao peso, as comparações feitas entre os animais comuns e com outros graus de sangue (1/2, 3/4 e 7/8), dentro sexo, foram sempre significativas ao nível de 5% de probabilidade, exceção para o caso de comparação comum X 7/8 de sangue, em ambos os sexos, e ao nascer. Este fato, talvez possa ser explicado pelo reduzido numero de dados de categoria 7/8, o que não permitiu comparações muito corretas. Nas comparações entre os três graus de sangue considerados (1/2, 3/4 e 7/8), ainda ao nascer, não houve diferenças significativas do ponto de vista estatístico. Aos 3 meses, apenas foi significativa ao nível de 5% de probabilidade, a comparação fêmeas 1/2 X 3/4 de sangue. Aos 6, 12 e 24 meses, as comparações entre fêmeas 1/2 e 3/4 sangue, são significativas estatisticamente, apenas na primeira e ultima daquelas idades. Inexplicavelmente não se constatou diferença significante do ponto de vista estatístico aos 12 meses. b) Os dados sobre a altura na cernelha começaram a apresentar diferenças significativas a partir dos 3 meses, uniformemente. Ao nascer, apenas foram significantes ao nível de 5% de probabilidade as comparações entre animais comuns e com 3/4 de sangue, em ambos os sexos, e a comparação machos 1/2 X 3/4 de sangue, em ambos os sexos, e a comparação machos 1/2 X 3/4 de sangue. c) Os dados referentes ao perímetro torácico sempre diferiram estatisticamente (5%) entre os animais comuns e os outros graus de sangue, exceção feita para as comparações: fêmeas comum X 1/2 sangue, ao nascer; e machos comum X 1/2 sangue, aos 3 meses. As comparações entre fêmeas 1/2 e 3/4 de sangue, foram sempre significantes estatisticamente aos 3, 6, 12 e 24 meses. d) Ao nascer, não houve diferenças significativas entre os animais comuns e com outros graus de sangue, ou ainda, entre estes, quando se compararam as medias de altura do tórax. A partir dos 3 meses, porem, as diferenças foram sempre significativas, estatisticamente, exceção feita para: machos comum X 1/2 sangue, naquela idade; e para fêmeas 1/2 X 3/4 sangue, aos 24 meses. e) O comprimento do corpo deferiu estatisticamente ao nascer, entre os animais comuns e os com outros graus de sangue, ao nível de 5% de probabilidade. Aos 3 meses, apenas não acusou significância estatística, a comparação entre machos comum X 1/2 sangue. Nas comparações entre os diversos graus de sangue foram significativas as diferenças: fêmeas 1/2 X 3/4 de sangue, ao nascer; machos 1/2 X 3/4 sangue, aos 3 meses; e femeas 1/2 X 3/4 de sangue, aos 6, 12 e 24 meses. f) Embora aos resultados obtidos ao nascer e aos 3 meses, não sejam muito concordantes, estatisticamente, eles permitem supor que os animais com 3/4 de sangue apresentarem um crescimento tão satisfatório quanto aos 1/2 sangue. O pequeno número de dados sobre os mais com 7/8 de sangue, não oferecem possibilidades para testar com segurança as comparações com essa categoria. RENDIMENTO DA CARNE. Os resultados do estudo realizado sobre o rendimento da carne, em caprinos comuns e mestiços anglo-nubianos, pertencentes à la. Secção Técnica de Zootecnia, da E.S.A. “Luiz de Queiroz”, de acordo com os dados disponíveis, em resumo nos levaram às seguintes conclusões: 1) A porcentagem media de rendimento em carne, para cabritos abatidos à altura dos 2 meses de idade, sem distinção do grau de sangue for cerca de 48,8%, portanto inferior aquela observada por ORTZ (22), na Espanha, embora com raça diferente e naturalmente em condições diversas de criação. 2) Por ocasião dos 3 meses de idade, aproximadamente, os machos comuns acusaram um maior rendimento porcentual, em relação aos 1/2 sangue, enquanto que estes, mostraram-se praticamente em igualdade de condições aos 3/4 de sangue. Cumpre ainda notar, que tais resultados foram confirmados pelo estudo estatístico, quando as comparações comum X 1/2 sangue e comum 3/4 sangue, mostraram uma diferença significante, ao nível de 1% de probabilidade, enquanto a comparação 1/2 sangue X 3/4 sangue, não apresentou diferença do ponto de vista estatístico. 3) De acordo com o estudo do crescimento, na mesma idade, os 1/2 sangue alcançaram sempre um peso vivo muito maior do que os comuns, que por sua vez são superados pelos 3/4, mas de maneira pouco acentuada. Assim os 1/2 sangue atingindo um peso vivo muito superior aos comuns, ainda que, a porcentagem de rendimento em carne, destes últimos, seja um pouco maior, eles são nitidamente superados pelos primeiros, no que concerne à produção total de carne. 4) Quanto aos 3/4 de sangue, como a sua situação em produção final de carne é praticamente idêntica aos animais 1/2 sangue, e sendo a sua criação mais difícil e mais onerosa que a destes últimos, isso nos leva a concluir, mais uma vez ser muito vantajosa, sob o ponto de vista econômico, para o criador que pretende apenas vender cabritos para o corte, a produção do 1/2 sangue anglo-nubiano.
Título em inglês
Not available
Resumo em inglês
In this paper data are presented on the results of a crossbreeding experiment carried out at the Animal Husbandry Department (Zootecnia I, 5a. Cadeira) of “Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz”, University of São Paulo, Piracicaba, Brazil, with goats since 1951. The experiment was designed to test the possibilities to improve native or common goats through the use of bucks from the Anglo-Nubian breed. Comparisons were made on growth weights, body measurements and dressing percentages of native and crossbred animals for first (half-blood), second (three-quarter) and third (seven-eighth) generations. The main conclusions can be summarized as follows: 1) Average crossbred birth weights, males and females, including half-blood, three-quarter and seven-eighth animals, were slightly lighter than results reporter by Santiago, in Brazil, but under different management and feeding conditions; 2) Males had significantly heavier birth weights than females in all crossbred groups, and even in the foundation native goats; 3) Rates of gain at 30 days of age were as follows: 2,4 times the birth weight for native animals; 2,5 times for half-blood; 2,8 for three-quarter and 2,9 timesfor seven-eighth. The weight increases in relation to birth weight at 3 months were 3,9, 4,9, 5,6 and 6,3 times for native, half-blood, three-quarter and seven-eighth animals, respectively. 4) Half-blood crossbred animals were significantly heavier than common or native animals at every age the comparisons were considered. The second generation (three-quarter)animals presented a slightly higher body weight than did half-blood animals, but statistically significant; 5) This heaver body weight of first generation (half-blood) animals suggests that crossbreeding, just to obtain half-blood animals, is the easiest and most practical method to improve native or common breeds of goats by using Anglo-Nubian bucks. The results presents here indicate there is no advantages to the goat breed to go away through the second or third generation in order produce market kids; 6) Seven-eighths and three-quarter did not show any significant weight difference at birth, 1 month or 3 months of age, which indicates the three-quarter Anglo-Nubian blood could be the best level to maintain under the tropical conditions of this experiment; 7) However, three-quarter and seven-eighth animals showed strongly in their conformation the influence of the Anglo-Nubian breed characteristics, which reveals with great evidence the known mating prepotency of that breed; 8) Statistical analysis of data on heart girth, withers height, length of body and chest height is presented too, when comparisons were made among the crossbred and native groups of animals to complete the observations on development; 9) The average dressing percentage for males of all groups, native and crossbred animals, was 48,%; 10) At 3 months of age, native males had statistically significant higher dressing percentage than did the half-blood and three-quarter crossbred animals. There was no significant difference between those two later groups. But, the half-blood animals at that age consistently presented higher body weights, and so, not withstand the lower dressing percentage, they showed great advantage concerning final meat production.
 
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Data de Publicação
2023-11-24
 
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