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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.1900.tde-20240301-144342
Document
Auteur
Nom complet
Orlando Rigitano
Unité de l'USP
Editeur
Piracicaba, 1955
Titre en portugais
A figueira cultivada no Estado de São Paulo
Mots-clés en portugais
FIGO
SÃO PAULO
Resumé en portugais
O presente trabalho é um estudo sobre a cultura da figueira Ficus carica L., no Estado de São Paulo, e representa uma contribuição ao conhecimento de seus principais aspectos, notadamente da poda. Em São Paulo a cultura da figueira mostra interessantes aspectos econômicos e sociais, que ressaltam sua importância e evidenciam a necessidade de melhor conhecê-la. Entretanto, é escassa ou esparsa a literatura sobre o assunto, o que tem dificultado a tarefa dos interessados no estudo de seus problemas. Neste trabalho foi feita a revisão sucinta de alguns aspectos gerais, botânicos, citológicos e genéticos da figueira, a fim de esclarecer melhor o seu comportamento e as suas possibilidades de adaptação às condições especiais de cultura do Estado de São Paulo. Assim é que os principais detalhes relativos à descrição da planta, biologia da flor, tipos de figueira, polinização (caprificação), sicônio, hábitos de frutificação, caracteres descritivos das variedades e métodos de reprodução, foram revistos; tratou-se também, sumariamente, dos principais estudos até agora realizados visando ao melhoramento da figueira. Ao abordar cada um desses assuntos procurou-se aduzir conclusões de interesse para a cultura da figueira em São Paulo. Do trabalho consta, ainda, um breve estudo histórico da ficicultura paulista, com referências à época da introdução da figueira no Estado, à evolução da cultura, aos principais fatores de progresso e de expansão comercial, ao papel desempenhados pelos primeiros pesquisadores e, sobretudo, às contribuições recentes, prestadas pelas diversas instituições oficiais com o fito de ampará-la tecnicamente. Foram reunidos e apresentados os dados ecológicos e estatísticos mais importantes da principal região produtora de figos no Estado de São Paulo, chegando-se à conclusão de que a sua produção média, anual, calculada em 10.400 kg/ha de figos, é bastante satisfatória quando comparada com a de outras regiões. E apresentado um estudo descritivo da principal variedade cultivada em São Paulo, Roxo de Valinhos, procurando-se demonstrar a sua identidade com San Piero, uma das mais antigas encontradas nas principais regiões produtoras de figo. Da mesma maneira descreveu-se Pingo de Mel, outra figueira aqui cultivada e que parece idêntica à variedade Dottato, muito difundida na Itália e na Califórnia. As demais variedades existentes no Estado foram relacionadas. As principais pragas e moléstias da figueira em São Paulo foram mencionadas, tecendo-se comentários sobre a sua ocorrência, importância, e maneira de combatê-las. O problema dos nematoides foi abordado sob diferentes aspectos, chegando-se à conclusão de que, nas condições atuais, as medidas mais efetivas para o seu controle são as preventivas, capazes de impedir ou de dificultar a sua disseminação. Foi sugerida a organização de um serviço estimado à produção de mudas sãs, a serem distribuídas para a formação de novos figueirais. Por último, foram apresentados os resultados obtidos durante quatro anos (1951/54) em um experimento conduzido desde 1949 em Monte Alegre do Sul, com a finalidade de estudar o comportamento de figueiras submetidas a tipos de poda de renovação anual da copa, de severidade menor que o comumente empregado nas culturas comerciais do Estado de São Paulo. O experimento, compreendendo 192 plantas, foi delineado em blocos ao acaso, com três repetições e quatro tratamentos, a saber: podas de 10, 20, 30 e 40 ramos, respectivamente. O tratamento de 10 ramos foi tomado como testemunha, por ser o mais próximo do tipo usual. Os dados obtidos, relativos à produção em número e em peso de figos, analisados estatisticamente, revelaram resultados altamente significativos e permitiram várias conclusões, que podem ser assim resumidas: a) As produções totais do ensaio obtidos de 1951 a 1954 foram, respectivamente, as seguintes: 5.200, 9.039, 8.895 e 15.990 kg/há, as quais mostram os aumentos havidos à medida que as plantas se tornaram mais velhas. A produção obtida aos cinco anos após a plantação definitiva é bastante satisfatória quando confrontada com a média das grandes regiões produtoras mundiais e indica que são altamente favoráveis as condições de Monte Alegre do Sul, para o cultivo da figueira. b) Os resultados de três anos (1952/1954), analisados separadamente e em conjunto, mostraram a tendência da produção aumentar quando diminuiu a severidade da poda. Em 1954 as produções médias, observadas para as plantas deixadas com 10, 20, 30 e 40 ramos, foram, respectivamente, 10.381, 16.288, 18.411 e 18.607 kg/ha, de modo que os aumentos porcentuais verificados nos tipos de 20, 30 e 40 ramos, em relação ao de 10, foram respectivamente: 56,9%, 77,3% e 79,2%. O aumento de produção se refere exclusivamente aos figos maduros, porquanto, com relação aos verdes, colhidos no fim da safra, não se observaram diferenças significativas. c) Os dados de produção permitiram verificar que o peso dos figos maduros diminui quando aumenta o número de ramos da copa. Em 1954 os pesos médios dos figos produzidos nas plantas de 10, 20, 30 e 40 ramos foram, respectivamente; 65,5, 63,7, 59,7 e 60,0g cada. d) Não se verificaram diferenças acentuadas entre os pesos dos ramos cortados, nos quatro tipos de copa; as médias observadas nas podas de 1953 e de 1954, para as figueiras de 10, 20, 30 e 40 ramos, foram, respectivamente: 5,3, 5,2, 4,7 e 5,4kg por planta. e) Verificou-se uma tendência para os figos amadurecerem mais precocemente nas plantas deixadas com maior número de ramos. Na primeira década de janeiro de 1954 - período correspondente às maiores colheitas dos tratamentos 2, 3 e 4 - as plantas deixadas com 10, 20, 30 e 40 ramos mostraram, respectivamente, as seguintes porcentagens de figos colhidos em relação à produção total do tratamento: 12,9%, 21,2%, 31,7% e 36,8%, ao passo que na última década de fevereiro - período correspondente as maiores colheitas do tratamento 1 - foram as seguintes as porcentagens respectivamente verificadas: 18,7%, 12,3%, 9,4% e 9,5%. f) Nas condições da experiência o tipo de poda mais vantajoso à produção de figos maduros parece encontrar-se entre os de 15 a 25 ramos por planta, enquanto que para produção de figos verdes destinados às fábricas de doces, entre os de 25 a 35 ramos. Entretanto, o emprego de tipos de poda com maior número de ramos do que o usual acarreta certas modificações, como: diminuição do tamanho dos figos, antecipação das colheitas, aumento de despesas com pulverizações e adubações, as quais sugerem várias considerações econômicas. Complexos como são os problemas econômicos, pela dependência em que se acham de numerosos fatores, não se podem estabelecer regras fixas. Em última análise, é o próprio fruticultor quem decidirá o melhor caminho a seguir, de posse das informações aqui relatadas.
Resumé en anglais
The fig culture in the State of São Paulo shows various interesting aspects and is today of economical and social importance. There is thus a great need for information concerning its various problems, but the literature on this crop in Brazil is scarce and not easily found. The history of the fig culture in São Paulo, including ecological and economical data from the main fig areas in the state, varieties under cultivation, diseases and insect pests, is given. 0bservations and experimental data obtained by the writer over a period of years are reported. Emphasis is given on pruning methods. A review of the literature on fig taxonomy, pollination, habit of growth, fruit characters, and breeding is also included. Four pruning methods were compared during 4 consecutive years at Monte Alegre do Sul. The 4 methods consisted in leaving on the trees, 10 (common method), 20, 30 and 40 branches. Pruning was dons every year so that all the new growth was removed except for a number of branches that were cut back to a length of 2 to 5 inches. 0n each of these stumps 1 or 2 branches were allowed to grow so that the total number per tree corresponded to the designated treatment. The pruning experiment was laid out in randomized blocks with 3 replications. Individual plots consisted of 16 trees of the variety Roxo de Valinhos (San Piero). The results of the trial can be summarized as follows: a) The total yield of the whole experimental plot for the years 1951 through 1954 was, respectively, 5.2, 9.0, 8.9 and 16.0 tons per hectare. The crop produced in the fifth year after planting was considered very satisfactory when compared with that in other fig growing areas in the world. b) The results of the three last crops were analysed and showed that there was significant tendency for the yield to increase when severity of pruning decreased. In 1954 the yields for the 4 treatments were, respectively, 10.4, 16.3, 18,4, and 18.6 tons per hectare. c) The weight of the ripe figs decreased as the number of branches per tree increased. In 1954 the average fruit weight for the 10, 20, 30 and 40 branch treatments was respectively, 65.5, 63.7, 59.7 and 60.0 gm. d) No significant difference was noticed between weights of pruned branches from the 4 treatments. In 1953 and 1954 the average weight of branches for the 10, 20, 30 and 40 branch treatments was, respectively, 11.7, 11.4, 10.3, and 11.9 pounds per tree. e) A tendency for earlier ripening of the fig crop on trees left with larger numbers of branches was observed. For the first 10 days in January (harvest peak for the 20, 30, and 40 branch treatments) the trees with 10, 20, 30 and 40 branches yielded respectively, 12.9, 21.2, 31.7, and 36.8 per cent of the total crop for the treatment. In the last 10 days of February (harvest peak for the 10 branch treatment) the results were reversed, being respectively 18.7, 12.3, 9.4, and 9.5 percent of the total yield for the treatment. f) Changes in fruit size, earliness, shortening of picking season, and increased expenditures in fertilizers and sprays result from the use of methods of pruning more moderate than those actually adopted in the State. It is thus up to the grower to make the ultimate decision as to which pruning method be should adopt, taking into consideration the experimental data available and the specific conditions of his own orchard.
 
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Date de Publication
2024-03-12
 
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