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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.1968.tde-20240301-153238
Documento
Autor
Nombre completo
Renato Ruschel
Instituto/Escuela/Facultad
Fecha de Defensa
Publicación
Piracicaba, 1968
Director
Título en portugués
Interação genótipos x localidades na região centro-sul em milho (Zea mays L.)
Palabras clave en portugués
INTERAÇÃO GENÓTIPO-AMBIENTE
MILHO
Resumen en portugués
Para o estudo da interação genótipos x localidades, em milho, 25 genótipos foram testados de maneira uniforme em quatro localidades da região centro-sul do Brasil. Classificaram-se os genótipos em quatro grupos, assim discriminados: grupo I, reunindo populações de milho, grupo II, reunindo variedades sintéticas, grupo III, reunindo híbridos e grupo IV, reunindo variedades locais. Foram levadas em conta, para esta classificação, a origem do material genético que formou estes genótipos e a amplitude de seus germoplasmas. As localidades situaram-se nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com variação de 800 metros em altitude de 1°22’ em latitude. Foram feitas as seguintes observações nos genótipos: produção por parcela, altura da planta, altura da espiga, peso de cinquenta grãos e número de fileiras de grãos ensaios foram analisados segundo o esquema lático para produções de blocos inteiramente casualizados para demais características. A semelhança dos quadrados médios residuais das analises individuais permitiu que os ensaios fossem analisados em conjunto para cada caráter. Nas análises conjuntas foram desdobrados os graus de liberdade de tratamentos, em grupos e dentro de cada grupo. Idêntico desdobramento foi feito para o grau de liberdade da interação tratamentos x localidades. Foram isolados as estimativas das variância genética e da interação com localidades, para tratamentos, grupos de dentro de grupos, relacionando-se estas estimativas com as estimativas das variâncias residuais para cada características estudada. Discutiram-se os resultados analisados para cada caráter, chegando-se às seguintes conclusões: 1. A interação tratamentos x localidades observada revelou que os genótipos testados mostraram-se sensíveis às diferentes condições ambientais existentes nas localidades estudadas, para as seguintes características: produtividade, altura da planta e da espiga e peso de cinquenta grãos. Dentre os genótipos estudados, não foi possível escolher um que fosse o mais produtivo em todas as localidades estudadas, mas para todas as localidades havia cultivares que podem ser recomendados para o local e imediações. 2. A baixa produtividade em todas as localidades, apresentada pelas variedades locais estudadas, permite desaconselhar o seu emprego na agricultura da região. A superioridade em produção, apresentada pelos grupos I,II e III que reuniram as populações, os cultivares sintéticos e os híbridos, é um indício de que os trabalhos de melhoramento de milho realizados no Brasil foram bem sucedidos com a criação dos cultivares hídricos e sintéticos e estão encaminhados com a introdução valiosa de populações novas. 3. A boa produtividade apresentada por certas populações, como as populações WP 12, WP 9 e outras, e a ampla adaptação, como a da população WP 12, são um indicio de que o material genético introduzido, recentemente, pelo Banco de Germoplasma do Instituto de Genética da ESALQ é excelente, podendo, mesma, certas populações serem empregadas como cultivares comerciais ou mais ainda, serem usadas como material genético básico nos trabalhos de melhoramento. 4. O grupo dos cultivares híbridos, apresentando a maior estimativa de interação com localidades, quando analisada a produtividade, confirmou resultados de estudos anteriores que relacionam o grau adaptação com a heterogeneidade genética de cultivar, conferindo capacidade adaptativa restrita aos genótipos de base genética estreita. A análise dos resultados mostrou ainda, que, em atitudes entre 100 e 600 metros, o grupo dos híbridos foi o mais produtivo quando comparado com os demais grupos, enquanto que, em altitudes superiores, os híbridos foram igualados, em produção, pelas variedades sintéticas e populações e, na baixada, os híbridos foram inferiores a estas duas classes de cultivares. A alta capacidade produtiva dos híbridos, observada em maior grau nas localidades situadas em altitudes semelhantes aquelas encontradas nos lugares de suas sínteses, vem confirmar a adaptabilidade restrita destes cultivares e permite, ainda, concluir que o método do milho híbrido, mesmo mais oneroso, uma vez que proporciona cultivares mais produtivos, deve ser adotado nos programas de melhoramento e em especial naqueles programas situados em regiões de agricultura desenvolvida e que tenham boas condições para o cultivo do milho. 5. As variedades sintéticas, apresentando a menor estimativa da variância de interação com localidades, foram os cultivares cuja produção manteve-se mais estável nas diferentes localidades estudadas. Esta ampla adaptação externada pelas variedades sintéticas, vem em auxilio da agricultura brasileira que, em vastas áreas de território, carece de pesquisa agrícola que permita sintetizar cultivares híbridos de milho com alta capacidade produtiva e adaptação local. Desta forma, sem maiores prejuízos em suas produções, as variedades sintéticas obtidas em outras regiões substituiriam, naquelas áreas, os cultivares locais, muitas vezes de baixa produtividade. Sobre tudo nas áreas menos organizadas para o plantio do milho e distribuição de sementes, os programas de obtenção de variedades sintéticas deveriam ter absoluta prioridade. Estas variedades além de apresentarem menor interação com locais, são mais rápidas de serem obtidas do que o milho híbrido e não dependem da produção e distribuição de sementes todos os anos. Tendo em vista o exposto e como urna contribuição às regiões menos desenvolvidas do Brasil, os fitotecnistas, que orientam trabalhos de melhoramento, nos diversos centros oficiais de pesquisa agrícola, deveriam, aliada à criação de bons híbridos, ocuparem-se também, da formação de variedades sintéticas. 6. As populações estudadas sofreram também, em suas produções, o efeito do meio ambiente e, desta forma, para um bom aproveitamento do material genético em introdução e que se pretende usar em programa de melhoramento faz-se necessária uma escolha, para cada região, das melhores populações antes que seja iniciado qualquer trabalho de melhoramento. 7. Considerando-se, em conjunto, os caracteres estudados, os cultivares originados em material genético introduzido nos últimos anos, populações e variedades sintéticas, foram os que menos sofreram a influência do meio ambiente. 8. Das características analisadas, o número de fileiras de grãos na espiga foi a única que não acusou interação dos genótipos com as localidades estudadas. Per outro lado, a altura da planta, foi, para a maior parte dos grupos de cultivares estudado, o caráter que se mostrou mais sensível às modificações das condições ambientais. 9. De todos os genótipos estudados, as variedades sintéticas foram os tratamentos que apresentaram o menor número de fileiras de grãos na espiga e a maior estabilidade no peso de cinquenta grãos, nas quatro localidades estudadas. Revela esta última particularidade que estes cultivares tiveram um desenvolvimento normal nas diferentes condições do meio estudadas.
 
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Fecha de Publicación
2024-03-14
 
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