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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.1972.tde-20240301-153923
Documento
Autor
Nome completo
Hugo Tosi
Unidade da USP
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 1972
Orientador
Título em português
Efeito da adição de níveis crescentes de melaço na ensilagem do capim elefante (Pennisetum purpureum Schum), variedade Napier
Palavras-chave em português
CAPIM ELEFANTE
ENSILAGEM
MELAÇO
Resumo em português
O capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) foi ensilado com aproximadamente 80 dias de vegetação em silos experimentais constituídos de sacos plásticos, com capacidade para armazenar 120 kg de silagem. Usou-se como aditivo para a ensilagem o melaço diluído em igual peso de água, nas doses de O; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5% em relação ao peso verde da forragem. As silagens produzidas foram avaliadas através do estudo do conteúdo de ácido lático, acético e butírico e do pH. Antes da ensilagem, amostras foram retiradas e analisadas para a determinação de matéria seca e carboidratos solúveis. Numa segunda etapa do trabalho, fez-se a avaliação do valor nutritivo das silagens, através de um ensaio de digestibilidade com carneiros num esquema experimental de blocos ao acaso. Observou-se então as modificações ocorridas nos nutrientes brutos e digestíveis do alimento, por efeito da incorporação de melaço à forragem ensilada. O tratamento com melaço não alterou o teor de matéria seca da forragem tratada ou da silagem, que apresentaram teores baixos para o processo de conservação, compreendidos entre 17,00% e 20,73%. Esse fato poderia ser responsável pelo baixo consumo de matéria seca por peso metabólico obtido no ensaio de digestibilidade, que oscilou entre 27,11 a 35,22 gramas. O teor de carboidratos solúveis da massa a ser ensilada foi significativamente elevado pela incorporação de melaço sendo que a forragem testemunha apresentou um teor de 9,35% e a que recebeu 7,5% de melaço, 24,20%. Entretanto os aumentos não foram perfeitamente lineares, talvez devido à perda de aditivo que ocorreu quando a dose incorporada era superior a 4,5%. Sugeriu-se que uma menor diluição do melaço em água deveria ser observada quando se pretende adicionar grandes quantidades do aditivo ao capim Napier que apresenta um elevado teor de umidade. Todas as silagens estudadas foram consideradas de boa qualidade, apresentando teores elevados de ácido lático (8,31% a 10,81%), teores reduzidos de ácido acético (1,35% a 1,99%), praticamente ausência de ácido butírico (0,02% a 0,08%) e valores de pH compreendidos entre 3,98 e 4,14. Como consequência desse fato, o tratamento com melaço praticamente não provocou alterações na composição em ácidos orgânicos ou no pH das silagens, apesar de ter-se detectado um aumento significativo nos teores de ácido acético e na concentração de íons hidrogênio. Concluiu-se que o capim Napier poderia ser ensilado sem o tratamento com melaço pois as silagens testemunhas foram tão boas quanto as que receberam o aditivo. Os teores de proteína das silagens variaram de 4,61% para 5,44%, os de cinza de 9,89% para 13,16%, os de extrativos não nitrogenados de 42,49% para 45,04%, os de extrato etéreo de 3,71% para 4,16%, os de fibra de 39,30% para 32,20% e os de celulose de 41,08% para 33,37%. Essas alterações foram significativas e devidas à adição de quantidades crescentes de melaço ao capim Napier a ser ensilado. Além desse aspecto a análise da regressão levada a efeito, indicou haver significância estatística para componentes de primeiro e segundo grau para algumas das variáveis estudadas, mas com desvios da regressão também significativos. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (55,61% a 61,59%) e dos extrativos não nitrogenados (55,24% a 61,69%) não foram afetados pelo tratamento. Os coeficientes determinados para a proteína e para o extrato etéreo foram significativamente aumentados pela adição de doses elevadas de melaço, passando de 35,28% para 52,78%, e de 67,29% para 75,04% respectivamente. Para a fibra bruta que apresentou coeficientes entre 60,93% e 68,43% e para a celulose cujos coeficientes mínimos e máximos foram 63,98% e 71,43%, observou-se uma regressão quadrática significativa, indicando aumentos e diminuições nos coeficientes com as diferentes quantidades de melaço adicionadas. As observações feitas com os nutrientes digestíveis acompanham aproximadamente, aquelas determinadas para os nutrientes brutos e os coeficientes de digestibilidade. Os nutrientes digestíveis totais variando de 54,27% a 59,73%, não foram afetados pelos tratamentos. De maneira idêntica, o consumo voluntário de matéria seca por unidade de peso metabólico também não sofreu alterações significativas pela adição de doses crescentes de melaço. Entretanto, como se observou que a ingestão das silagens tratadas com os níveis mais elevados de melaço tendia a ser mais constante no período de 7 dias após a determinação do consumo voluntário, sugeriu-se que o aditivo poderia melhorar a aceitabilidade das silagens.
Resumo em inglês
Napier grass (Pennisetum purpureum Schum) harvested at 80 days of vegetative growth was ensiled in plastic bags holding close to 120 kg of silage. The forage to be ensiled was treated with 0%, 1,5%, 3,0%, 4,5%, 6,0% and 7,0% molasses diluted in water (1:1). Silages were analyzed for pH, lactic, acetic and butyric acids, and the non ensiled samples for soluble carbohydrate and dry matter contents. Treated and untreated silages were fed to sheep in digestion trials in order to estimate the nutritive value of the fermented forage. Dry matter percentages of the ensiled and the non ensiled samples were very low (17,0% to 20,7%) and were not affected by the molasses treatment. It was considered that the high humidity of the silages could be responsible for the low dry matter consumption (27,1 to 35 grams/W0,75 kg) observed in the digestion trial. The soluble carbohydrate content was significantly increased from 9,3% to 24,2% with the addition of molasses, but the increase was not linear because of losses by seepage. It was suggested that lower dilutions of molasses with water should be used when the grass has a low dry matter percentage. All silages analyzed showed a high lactic acid content (8,3% to 10,8%), very low amounts of acetic acid (1,3% to 1,9%), practically absence of butyric acid (0,02% to 0,08%), and pH values from 3,9 to 4,1. It was considered that molasses did not affect the organic acids composition or the pH value of the silages, as a consequence of the very good fermentation pattern of the untreated silage. It was suggested that Napier grass may be ensiled without the addition of molasses. Statistical analysis showed that addition of molasses significantly changed protein, ash, nitrogen free extract, ether extract, fiber, and cellulose of the ensiled grass. The range of variation of the variables were: protein, from 4,6% to 5,4%; ash, from 9,8% to 13,1%; nitrogen free extract, from 42,4% to 45,0%; ether extract, from 3,7% to 4,1%; fiber, from 39,3% to 32,2%; and cellulose from 41,0% to 33,3%. Coefficients of digestibility of dry matter (55,6 % to 61,5%) and nitrogen free extract (55,2% to 61,6%) were not affected by treatment, whereas those obtained for protein (35,2% to 52,7%) and ether extract (67,3% to 75,0%) were significantly increased. The coefficients determined for fiber• (60,9% to 68,4%) and cellulose (63,9% to 71,4%) were significantly affected but without a regular pattern. The digestible nutrients of the silages showed a trend in variation similar to those observed for the crude nutrients and the coefficients of digestibility. Total digestible nutrients were not affect by treatment and the range of variation was from 54,2% to 59,7%. Dry matter consumption did not change with molasses treatment but it was noted that higher amounts of the additive allowed the maintenance of consumption for a long period.
 
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Data de Publicação
2024-03-14
 
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