Uma interface cérebro-computador é um sistema de comunicação que gera sinais de e utilizando a atividade cerebral de um indivíduo. Na última década pesquisas visando a utilização de tais interfaces fora da área médica e de bioengenharia têm aumentado é mostrado ser possível a aplicação dessa tecnologia no desenvolvimento de interfaces para o uso pessoal, com aplicações em artes e entretenimento. A utilização destas interfaces por usuários domésticos é possibilitada pelos avanços de hardware que, ao trabalhar com um número menor de eletrodos, tornou as interfaces de aquisição mais leves e portáteis e, ao utilizar eletrodos sem a necessidade de gel condutor, reduziram o tempo de montagem. Porém, em face desta portabilidade obtiada pela simplificação do hardware, são gerados novos questionamentos quanto a fidelidade do sinal medido e a usabilidade dessas interfaces. O principal objetivo deste trabalho é buscar respostas para tais questionamentos realizando uma análise critica sobre interfaces cérebro-computador, focando em interfaces de baixo custo do tipo 'faça você mesmo'. Esta avaliação foi realizada em duas frentes: avaliação da interface em si, visando quantificar as limitações impostas pelo hardware, e avaliação das aplicações, em especial as musicais, passíveis de serem recriadas neste setup.

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