Este trabalho busca contribuir com a discussão sobre a questão da segregação urbana, entendendo ser o pentecostalismo uma forma alternativa de cidadania dos despossuídos. Procuraremos entender a forma de atuação dos agentes do pentecostalismo e a origem da expansão do movimento a partir do interesse norte-americano em criar um mecanismo de defesa contra a ofensiva da chamada teologia da libertação e sua opção preferencial pelos pobres. Para legitimar suas propostas, o pentecostalismo atua no controle do consumo, no oferecimento de saúde e, em geral, ocupando os vazios deixados pelo estado. A partir de um bairro de São Paulo, a freguesia do o, pesquisamos também, a atuação do estado no sentido de refrear a ação dos movimentos-populares a partir da ação das igrejas pentecostais. Trata-se de um estudo de geografia, entendendo o espaço como uma totalidade, produto e síntese das relações sociais

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