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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.91.2024.tde-01072024-162410
Documento
Autor
Nome completo
Ana Clara Nery da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2024
Orientador
Banca examinadora
Sorrentino, Marcos (Presidente)
Machado, Rodrigo
Battaini, Vivian
Carolino, Kátia
Orsi, Rafael Alves
Queiroz, Odaléia Telles Marcondes Machado
Título em português
De município à morada: hortas comunitárias, educação ambiental e pertencimento em Araraquara/SP
Palavras-chave em português
Agricultura urbana
Comunidade
Conflitos socioambientais
Identidade
Políticas urbanas
Resumo em português
Esta pesquisa teve como proposta compreender possíveis nexos entre a educação ambiental, o sentimento de pertencimento e a ação coletiva com a terra na experiência da Horta Comunitária da Zona Norte, em Araraquara/SP. Desenvolveu- se uma investigação qualitativa, de caráter exploratório e inspirada em pressupostos de um estudo de caso, com materiais coletados via pesquisa documental, observação participante e entrevistas semiestruturadas, analisados a partir da triangulação de sujeitos e técnicas de coletas de dados. Usou-se o referencial da interdisciplinaridade e da multirreferencialidade, comungando diferentes áreas do saber e buscando uma leitura dos fenômenos a partir da complexidade. Ela se justifica pela necessidade de pensar processos educadores que façam emergir outros modos de ser, de estar, de saber e de pertencer e que, dada a conjuntura de estragos e mazelas socioambientais, capacitem os sujeitos para mitigação ou, quem sabe, possível reversão do atual quadro de crise civilizatória generalizada. O conceito base aqui estudado foi o de pertencimento, que se desdobra da ancestralidade, da identidade, da comunidade, da potência de ação, do mergulho em si, da conexão temporal e do diálogo, propondo um processo de educar para a multiplicidade, a pertinência e o encantamento do mundo. Enquanto atividades educadoras encontradas na Horta e que são voltadas ao pertencer, destacam-se: i. os momentos de vivência, acolhimento e formação; ii. a educação para o “saber da terra” e o “saber das águas” iii. os desdobramentos da Horta em outros espaços, projetos e parcerias; iv. a relação com a capoeira e maracatu, para formação da identidade e resgate da ancestralidade; e v. o processo de engajamento político. O movimento da Horta foi pensado para produção de alimentos em escala, buscando combater a fome e garantir a segurança alimentar, mas na prática houve pequena produção, muito aquém das necessidades da comunidade e dos próprios participantes. Parte dessa produção se potencializou nos quintais individuais, onde o cuidado foi mais facilmente alcançado no momento pandêmico e pós-pandemia, levando para dentro das casas a “agroecologização da quebrada”. Para além da produção alimentar, a Horta se desdobrou em outros projetos culturais e socioambientais, auxiliando na constituição da identidade e do engajamento político da comunidade. A multiplicação dessas discussões para toda a Zona Norte e as outras periferias de Araraquara pede mais incentivo e mais amparo da gestão pública. Foram encontrados marcos legais municipais que buscam a segurança alimentar e nutricional nos territórios de maior vulnerabilidade socioambiental e sugere-se que estas políticas sejam constantemente revisadas e aprimoradas, incluindo a aproximação com a Horta, o mapeamento das fortalezas e fragilidades dos bairros, a busca das relações de afeto e confiança com as comunidades e a formação das identidades locais. A partir de uma utopia coletiva, a Horta tem trazido à essa comunidade, com tamanhas fragilidades, a possibilidade de se fazer forte, potente, múltipla e em continuidade, cumprindo o primordial papel da educação ambiental.
Título em inglês
From municipality to home: community gardens, environmental education and belonging in Araraquara/SP
Palavras-chave em inglês
Community
Identity
Socio-environmental conflicts
Urban agriculture
Urban politics
Resumo em inglês
This research aimed to understand possible connections between environmental education, the sense of belonging, and collective action with the land in the experience of the North Zone Community Garden in Araraquara/SP. A qualitative, exploratory investigation was developed, inspired by the assumptions of a case study, with materials collected through documentary research, participant observation, and semi-structured interviews, analyzed through the triangulation of subjects and data collection techniques. An interdisciplinary and multi-referential approach was used, combining different areas of knowledge and seeking a reading of phenomena from a perspective of complexity. The research is justified by the need to consider educational processes that bring forth other ways of being, existing, knowing, and belonging, and which, given the context of socio-environmental damage and afflictions, empower individuals for mitigation or, perhaps, a possible reversal of the current state of widespread civilizational crisis. The central concept studied here was belonging, which unfolds from ancestry, identity, community, the power of action, self-immersion, temporal connection, and dialogue, proposing an educational process for multiplicity, relevance, and enchantment with the world. Educational activities found in the Garden that are geared towards belonging include: i. moments of experience, welcome, and training; ii. education for “knowledge of the land” and “knowledge of the waters”; iii. the Garden’s extensions into other spaces, projects, and partnerships; iv. the relationship with capoeira and maracatu for identity formation and the recovery of ancestry; and v. the process of political engagement. The Garden movement was designed for large-scale food production, aiming to combat hunger and ensure food security. In practice, however, there was limited production, falling far short of the needs of the community and the participants themselves. Part of this production was enhanced in individual backyards, where care was more easily achieved during and after the pandemic, bringing the “agroecologization of the neighborhood” into homes. Beyond food production, the Garden extended into other cultural and socio-environmental projects, helping to build the community’s identity and political engagement. The expansion of these discussions to the entire North Zone and other peripheries of Araraquara calls for more encouragement and support from public management. Municipal legal frameworks were found that seek food and nutritional security in areas of greater socio-environmental vulnerability, and it is suggested that these policies be constantly reviewed and improved, including closer ties with the Garden, mapping the strengths and weaknesses of neighborhoods, fostering relationships of affection and trust with communities, and forming local identities. From a collective utopia, the Garden has brought to this community, with its many vulnerabilities, the possibility of becoming strong, powerful, diverse, and continuous, fulfilling the primary role of environmental education.
 
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Data de Publicação
2024-07-02
 
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